A tentativa de fazer do 15 de novembro um dia de mobilização contra o Estado Operário de Cuba foi um grande fracasso. Pelo menos, no Brasil.
Nos estados em que os gusanos financiados pelo imperialismo decidiram fazer algum protesto, a direita não conseguiu agrupar nem 20 pessoas. Em São Paulo, eram cerca de quinze gusanos, que vieram com flores e cartazes de papelão.
O perfil dos gusanos era o mesmo. Nada tinham a ver com o povo guerreiro de Cuba, que expulsou de suas terras a maior potência militar do planeta. Nem tinham a ver com a história sofrida desse povo, sabotado por todas as frentes através dos criminosos embargos econômicos. Eram todos playboys e patricinhas, que sequer devem saber o nome da capital de Cuba.
Mesmo no caso da corja gusana, que é uma espécie de gangue aloprada de extrema-direita, as marcas do identitarismo se fizeram presentes. Em São Paulo, cerca de um terço eram mulheres — em geral, brancas, loiras e maquiadas (muito diferentes das mulheres trabalhadores cubanas). Claramente a CIA, ou o NED, ou a embaixada dos EUA, pagou pessoas específicas, escolhidas a dedo, para estarem lá. Havia também LGBTs entre os gusanos, a fim de dar a impressão de que são diversificados ou mesmo progressistas. A velha demagogia identitária promovida pelo imperialismo para destruir países inteiros.
Ninguém caiu nesse pega-trouxa, obviamente. As mulheres que pediam liberdade em Cuba são as seguidoras de Damares Alves, que muito bem poderia ser ministra das Mulheres no governo de Adolf Hitler. No que depender dela, quem abortasse ia para a câmara de gás. E os gusanos LGBTs são tão falsos quanto seu amor a Cuba, onde há plena liberdade e direitos para essa população: quisessem tanta liberdade assim, não estariam lambendo as botas do governo Bolsonaro.
Fora imperialismo da América Latina! PCO em peso no ato em defesa da Revolução Cubana em São Paulo. pic.twitter.com/TgslwJrJRB
— DCO – Diário Causa Operária (@DiarioDCO) November 15, 2021
A trupe de bestas-feras pagas pelo imperialismo não conseguiu mais do que latir a algumas dezenas de metros do Consulado de Cuba em São Paulo. Mais de cem companheiros, entre militantes do PT, do MST, do PCB, do PCdoB e do movimento popular, com o PCO na linha de frente, protegeram o consulado da extrema-direita e acabaram com a farra dos fantoches de Joe Biden.
No ato, o maior destaque foi para a Bateria Zumbi dos Palmares, animando os manifestantes presentes e amedrontando os gusanos. No que dependesse dos militantes da esquerda, cada vez mais furiosos com os ataques da direita ao povo, teria havido um enfrentamento físico com os gusanos. O povo, afinal, não é obrigado a aguentar calado as palhaçadas da direita imperialista. Vendo-os ali, em ação, tentando invadir o Consulado do único Estado Operário da América Latina, o sangue de cada companheiro ferveu.
A intervenção do PCO no microfone aberto do ato, na pessoa do companheiro Eduardo Vasco, destacou o papel nefasto do imperialismo contra Cuba. Além de impor um bloqueio econômico criminoso há 60 anos, os EUA financiam esses gusanos, principalmente através do “Fundo Nacional para a Democracia” (NED, na sigla em inglês). Comprovando que o inimigo principal é o mesmo, Vasco lembrou que o NED também financia a direita golpista brasileira, como, por exemplo, o Instituto Fernando Henrique Cardoso.
Em determinado momento, o clima esquentou, entre os manifestantes e a dúzia de gusanos. Os militantes do PCO, à frente junto com alguns companheiros do MST, arrancaram cartazes e flores dos provocadores, que tinham como um dos principais objetivos causar confusão, xingando e chamando para briga (logicamente, sempre atrás da polícia) os manifestantes. Filmavam para comprovar aos seus pagantes que o dinheiro desembolsado estava dando algum resultado, ou seja, que eles estavam mesmo fazendo suas provocações.
O enfrentamento, no entanto, acabou por não acontecer, graças à ação da polícia, guarda protetora número um dos picaretas da direita. Como os gusanos já haviam apanhado da esquerda em frente àquele mesmo consulado em duas oportunidades recentes, a polícia foi mais incisiva para garantir que seus cúmplices saíssem ilesos.
Os militantes de base da esquerda, contudo, cumpriram sua missão: deram o seu recado de que a direita não vai pôr abaixo esse patrimônio da classe operária mundial, que é a Revolução Cubana.