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O senhor da guerra

Biden amplifica a política de Trump contra Cuba

Diferente de Donald Trump (Republicanos), Biden, ao responder diretamente aos interesses da burguesia imperialista, apresenta-se como o verdadeiro capataz dos senhores da guerra

Desde que Joe Biden (Democratas) assumiu a presidência dos EUA, a população dos países economicamente atrasados passou a sentir na pele uma ofensiva ainda mais dura do imperialismo. A crise econômica intensificada pelo novo coronavírus precipitou a tempestade engendrada pela crise do sistema financeiro internacional. A crise de 2008 nos EUA, o resultado da política neoliberal e a subsequente destruição das forças produtivas alterou, de maneira resoluta, os rumos da política em todo o mundo.

Diferente de Donald Trump (Republicanos), Biden, ao responder diretamente aos interesses da burguesia imperialista, apresenta-se como o verdadeiro capataz dos senhores da guerra. Golpes, assassinatos, invasões etc., estão como cartas dispostas na mesa do chefe de Estado. As estratégias adotadas seguem o rito tradicional do imperialismo; provocam crises econômicas que – ao fim e ao cabo – acabam resultando em crises políticas. Em Cuba, como em outros países, esse critério já foi denunciado. Segundo Díaz-Canel, presidente do país caribenho, os EUA praticam uma “política de asfixia econômica para provocar revoltas sociais”. Como de costume, o anzol utilizado para fisgar os incautos encontrou no mar de lama da imprensa capitalista a isca da defesa da “democracia” e da “liberdade”. Afinal, a propaganda do Estado norte-americano sempre foi em cima da liberdade, da prosperidade e da democracia. Em comunicado divulgado nesta segunda-feira, 19, Biden pediu a Havana que atenda às demandas dos cubanos. “Estamos com o povo cubano e seu apelo alto e claro por liberdade e alívio”, disse. Ainda segundo o mandatário estadunidense, “os Estados Unidos exortam o regime cubano a escutar seu povo”.

O que se pode dizer do embargo econômico desumano promovido pelos EUA contra o arquipélago caribenho? Há décadas o país sofre com a pressão econômica promovida pelo imperialismo. Os protestos em Cuba são uma provocação direta dos EUA contra o regime. A base concreta do descontentamento de parcela da população é de base econômica e, como bons figurões e defensores da “democracia” atuam, sobremaneira, como bedel e também juiz. Querem, portanto, a completa destruição da revolução cubana para usufruir de mão de obra qualificada e barata e poder implementar a política neoliberal que, invariavelmente, sacrifica a classe trabalhadora em benefício dos grandes monopólios capitalistas e da banca internacional. Trump, outrora a cargo de ataques contra Cuba, não foi hábil como Biden. Embora tenha feito uma série de sanções contra o governo cubano, a desestabilização não resultara em protestos como os que ocorreram. Os protestos insuflados pelo imperialismo norte-americano foram os maiores neste século. Mas não houve êxito absoluto. Como fruto da revolução e da disposição revolucionária do povo cubano, a população reagiu realizando manifestações contra os golpistas em todo o pais. Os setores mais conscientes, na vanguarda das manifestações pró-governo cubano, entenderam rapidamente que tudo se tratava de uma mobilização carreada pelo Agência Central de Inteligência Americana (CIA). Aproveitando-se da pandemia, os EUA, “preocupados” com a vida dos desalentados cubanos, tratou de aumentar os embargos contra o país, impossibilitando a aquisição de alimentos, medicamentos e insumos básicos para a produção de vacinas contra a pandemia que já deixa um rastro de mais de um milhão de mortos.

Por essa razão, trata-se de mais um ataque contra Cuba. Biden e sua camarilha, como sempre, ecoam nos meios oficiais da burguesia suas intrujices e demagogias; são hipócritas ao afirmar que Cuba é uma ditadura e o povo quer democracia. Primeiro porque não é o povo, mas sim agentes financiados pelos EUA que insuflam os protestos. Segundo, porque se Cuba está em uma situação difícil é por causa dos EUA. Por que Biden renovou o bloqueio econômico? Recentemente, o verdadeiro ditador dos povos oprimidos deu mostras de sua “benevolência” e “empatia” quando em meio à nova assembleia geral da ONU apenas EUA e Israel votaram pela manutenção do bloqueio. Ademais, voltou a colocar Cuba na lista de países que não combatem o terrorismo. Ora, como Cuba combateria os EUA – os verdadeiros terroristas do mundo? O governo estadunidense ainda impede atletas cubanos de participarem de torneios nos EUA (como a Copa Ouro de futebol e o torneio de beisebol. Não é preciso muito esforço para compreender que o imperialismo colocou Biden na presidência dos EUA justamente porque ele é um homem forte do imperialismo e conseguiria aplicar a politica de choque contra os países oprimidos, coisa que o Trump era incapaz de fazer porque representava os interesses de um setor minoritário da burguesia americana cujos negócios estão voltados para a politica interna. Biden é um representante dos grandes banqueiros, ele tem total apoio e apoia totalmente a politica de submissão dos outros povos, e o que vemos em Cuba é a tendência para todo o continente – um aumento dos ataques imperialistas com Biden.

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