Considerado pela população como um fantoche dos Estados Unidos pois defensor dos interesses econômicos deste e bem como perfeitamente alinhado à política externa dos norte americanos, Jovenel Möise, presidente do Haiti, foi assassinado dentro de sua casa aos 53 anos de idade em meio a uma grave crise de insatisfação popular no país.
Após a notícia do assassinato, o presidente norte americano Joe Biden anunciou o envio de equipe técnica ao Haiti para “determinar quais são as necessidades de segurança e de apoio ao país caribenho”.
Na verdade o que o imperialismo pretende após ver o seu representante no país caribenho ser eliminado (talvez pelo próprio imperialismo) é intervir para manter o seu controle e consequentemente a intensa exploração da população haitiana pelas empresas multinacionais instaladas no país.
O Haiti é o país mais pobre das Américas, a situação de crônica instabilidade política e social é resultado justamente da intervenção imperialista no país, que obriga que mais da metade da população viva em situação de miséria.
É por isso que, não apenas no Haiti, mas em todos os países de capitalismo atrasado, é preciso que as massas populares combatam bravamente nas ruas não simplesmente os pistoleiros de aluguel do Imperialismo mas sim a presença do próprio imperialismo representada por meio da política neoliberal de destruição das condições de vida da população.