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Roberto França

Militante do Partido da Causa Operária. Professor de Geografia da Unila. Redator e colunista do Diário Causa Operária e membro do Blog Internacionalismo.

Cenários da guerra

Al-Quds contra Israel e a neutralidade da China

Enquanto os islâmicos cercam Israel que envia armas para os nazistas da Ucrânia, a China não fornece ajuda à campanha russa

Marchas do Dia de Al-Quds indicam que causa palestina está viva

Israel sente o golpe de ser província avançada dos Estados Unidos, teve que fornecer armas e apoio logístico à Ucrânia nazista

Sob a desculpa de que sofreram violência do nazismo, sempre escamoteando a União Soviética como as maiores vítimas de Hitler, sionistas sempre se esconderam por trás das imagens dos campos de concentração (que existiram) para fazerem de Israel um país genocida, agora em escala mundial com a nova ajuda aos nazistas da Ucrânia, convertendo-se em outro patrocinador de armas à Ucrânia. Desfrutando da condição de província de estimação dos Estados Unidos, Israel encheu os bolsos dos magnatas sionistas e matou milhões de pessoas no Oriente Médio.

Lança míssil israelense que servirá aos nazistas da Ucrânia

Hoje, portanto, pode ser demarcado, como o fim da campânula “anti-nazi” de Israel, pois este país está enviando armas para o Estado nazista da Ucrânia. De acordo com a Avia.Pro:

“Como autoridades israelenses pretendem discutir a expansão da assistência à Ucrânia, inclusive através do fornecimento de equipamento militar defensivo, que Jerusalém até agora se recusou a fornecer. Israel não considera o envio de armas ofensivas ou tecnologia defensiva avançada, como o sistema de domo de ferro, disse o diplomata, mas tentará encontrar equipamentos que possam ser doados sem causar uma crise com Moscou. “Ainda não há planos para fornecer armas ofensivas, apenas defensivas”, disse a fonte. Continua a Avia.Pro: “De acordo com várias fontes, por “armas defensivas” Israel significa o fornecimento à Ucrânia de sistemas de mísseis antitanque Spike NLOS capazes de realizar ataques a distâncias de mais de 20 quilômetros. Entre outras coisas, podemos falar sobre todos os tipos de drones, armas pequenas, etc., no entanto, como entregas previamente anunciadas de mísseis anti-navio Blue Spear provavelmente não será realizada”.

Israel, país de extrema-direita, genocida e bárbaro, que visa impor sua ordem judaica ao mundo, sua ideologia e visão de mundo, já pode ser considerado nazista com suas ações de extermínio de palestinos e declaração de guerra aos russos, em uma xenofobia que não poderia existir por parte de ninguém, muito menos de quem sofreu com holocausto. O terror das ações da província mais infame dos Estados Unidos, manifesta-se no apoio ao nazismo ucraniano contra a Rússia, conforme imagens da bandeira russa sendo pisoteada por extremistas judaicos.

Imagens da HispanTV

A ausência de pudor de Israel, ao atacar mesquitas durante o Ramadã, em promover limpeza étnica em Jerusalém e em todo território, vem desguarnecendo esse Estado, que não demorará muito para ser varrido do mapa, devolvido aos palestinos, e com outro nome, sem o ofensivo azul e branco e sua estrela impositiva. Uma demonstração disso é o início da virada de jogo por parte do Hamas, que fez uma operação, um cerco humilhante aos nazistas israelenses. O Hamas e diversos grupos de resistência ao regime fantoche de Israel sitiaram Israel, e colocaram seu covarde exército em posição defensiva com a intenção de derrubá-lo definitivamente.

Em Teerã (Irã), a ação da insurgência contra os fantoches israelenses, foi saudado pelo holatoleslam Mohamad Hasan Abu Torabi Fard. De acordo com o clérigo as marchas “gloriosas” do Dia Mundial de Al-Quds, de 29 de abril passado, composta por 200 mil pessoas, além de vitoriosas prometem “unidade da comunidade islâmica” e a Palestina passa a ser “questão número um” de todos os muçulmanos.

Desde 1967 Israel atua com extrema violência e as manifestações do Dia Mundial de Al-Quds é a demarcação oficial da unificação islâmica contra o opressor israelense, que sofrerá a maior ofensiva árabe desde 67. Segundo Fard: “Hoje, essa postura ofensiva tornou-se uma posição puramente defensiva, já que os israelenses estão sitiados em Gaza e na Cisjordânia ocupada, pelas medidas do Movimento de Resistência Islâmica do Líbano (Hezbollah) e das Unidades de Mobilização Popular (Al-Hashad al-Shabi, em árabe) do Iraque, bem como dos bravos combatentes do Iêmen”.

Foto: Apoio ao Hizbollah – TasnimNews

Enquanto a Resistência Islâmica avança, a China, continua sua política de neutralidade

Imagem de fontes abertas no YouTube

A China embora não seja imperialista, também não pode ser considerada um exemplo de país anti-imperialista. Embora a China se intitule “socialista”, alguns afirmando que há um socialismo de novo tipo, ou economia de “projetamento”, apesar dos avanços em termos de desenvolvimento das forças produtivas, acumulação de capital voltada a função estatal etc., a China não é verdadeiramente um país socialista. O que há na China é uma burocracia relativamente bem organizada em torno de um projeto de longo prazo, porém, não se pode dizer que o Partido Comunista Chinês seja um partido de “princípios”.

Desde 1949 a China tem sido incapaz de resolver a questão com Taiwan, um inimigo irrecuperável e mesmo Hong Kong. Apesar de reconhecermos que os ataques à China seja de extrema intensidade, neste momento, suas estratégias deveriam estar para auxiliar na definitiva vitória da Rússia. Xi Jinping, assiste ao conflito à distância. Enquanto na Era Trump a Rússia forneceu todo tipo de ajuda contra a China, nas ofensivas do Partido Republicano, especialmente contra Hong Kong, os burocratas chineses dão de costas à Vladimir Putin. Portanto, este é um alerta importante para qualquer país atrasado em relação à China, que também deu de costas para Imran Khan, no Paquistão.

A política de neutralidade que a China tem assumido, pode ser equiparada à política stalinista, voltado para seu território, imaginando que o país será poupado do imperialismo. Neste momento de intensificação do conflito na Ucrânia, mais do que tentar tirar proveito na crise, a China precisaria avançar em uma ofensiva contra o imperialismo, levando tropas e equipamentos para reforçar a defesa do Donbass, mas a covardia de Xi Jinping no conflito, custará caro à China, que pode ser o próximo alvo, caso a ofensiva do imperialismo tenha êxito.

Hoje, seis generais russos foram mortos pelos mercenários ucrânianos, e um cruzador foi atingido pelas forças ucranianas, a partir da tecnologia do Pentágono. Assim como na política de avestruz das esquerdas em seus respectivos países, a política “stalinista” chinesa, pode custar caro aos povos oprimidos, que poderão ter que conviver com uma guerra escalando rapidamente em escala mundial, encorajando a também covarde do imperialismo norte-americano, a União Europeia.

O Partido Comunista Chinês, que completou 100 anos, se convertendo na forma de panda, será presa fácil se a Rússia cair, e, já poderá mudar o nome do partido para um nome social válido. O suposto dragão, não poderia ser pandinha nessa nova etapa do conflito e Taiwan não serve como desculpas neste momento, tendo em vista as capacidades militares chinesas, adquiridas em longo aprendizado em guerra prolongada. Mao Tse-Tung teria vergonha da postura de Xi Jinping se o visse agindo como uma pandinha, ao invés do “marxista” que ele afirma ser. Não venham nos dizer de “marxismo” ou “socialismo de características chinesas”, a China não poderia assistir o conflito, à distância, com a desculpa de que tem que cuidar da questão taiwanesa ou da ilha do ópio, Hong Kong.

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