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Golpe

A suposta rejeição de Lula serve para a manobra da 3ª via

Vão usar rejeição como justificativa para retirar votos de Lula

As últimas pesquisas eleitorais seguem indicando a liderança de Lula para a presidência, que soma 45% das intenções de voto, disputando com Jair Bolsonaro (32%), de acordo com a última pesquisa do DataFolha. Em seguida estão Ciro (9%) e Tebet (5%). Apesar da notável discrepância entre as candidaturas, a imprensa golpista tem procurado ressaltar a suposta rejeição a Lula, que seria de 39%, de acordo com a mesma pesquisa. Lula teria tido um aumento de rejeição de 2%, em comparação com a última pesquisa, que havia apontado 37%. O atual presidente Bolsonaro segue liderando a rejeição com 52%.

Antes de tudo, devemos levar em consideração que as pesquisas eleitorais, feitas por órgãos ligados à burguesia, aos setores do golpe, em alguns casos, encomendadas até mesmo por banqueiros, indicam um posicionamento da burguesia para tentar impulsionar um determinado candidato. Os números oscilam de acordo com o interesse da burguesia e mascaram o resultado real. É uma conhecida ferramenta de manipulação e influência política na corrida eleitoral.

Durante todo esse ano pudemos ver, por exemplo, o aumento – ainda que tímido – das intenções de voto na candidata preferida do golpe, Simone Tebet (MDB), que agora conta com inexplicáveis 5%. A população no geral alimenta um profundo ódio por figuras carimbadas da direita e seus partidos, como MDB, PSDB, etc. E no caso de Tebet é ainda pior, pois é uma figura muito mais desconhecida do que figurões como Fernando Henrique Cardoso, José Serra, etc, o que não dá pra justificar o aumento de suas intenções de voto. Neste caso, trata-se de um indicativo do candidato da burguesia, que precisa ser impulsionado e, para transmitir esse interesse para a população, montam artificialmente um “aumento” de sua popularidade.

O mesmo ocorre com a suposta rejeição a Lula. A pesquisa já indica que praticamente metade dos eleitores anunciaram voto no Lula, o que não é um número real, visto que seu apoio é muito maior do que o que consta nas pesquisas encomendadas pelos golpistas que querem derrotar Lula a qualquer custo. Mas é um indicativo de sua popularidade, que é impossível mascarar totalmente. O mesmo serve para medir essa rejeição. Um aumento de míseros 2% na taxa de rejeição é uma tentativa de desmoralizar a campanha de Lula, o presidente mais popular da história desse país e um dos mais populares do mundo.

O objetivo da burguesia é usar essa suposta rejeição como uma justificativa para tirar os votos de Lula. As pesquisas servem justamente para esse propósito, são uma ferramenta para manipular as eleições e enganar o eleitor. Os números não refletem a realidade.

Para essas eleições está sendo tramado um grande golpe contra o PT e Lula. A começar pela infiltração do direitista Geraldo Alckmin na sua chapa, um elemento que exala o espírito do golpismo ocupando seu espaço de vice. Essa tentativa de desidratar a candidatura de Lula é parte do golpe e serve para indicar à população que Lula estaria perdendo sua popularidade, o que é uma grandiosíssima mentira. Em qualquer esquina que se vá, em qualquer agrupamento de trabalhadores, em qualquer aglomerado de pessoas na rua, o que se vê é um apoio gigantesco ao ex-presidente. Basta observar alguma multidão que, a qualquer momento, pode emergir do nada um coro de “Lula lá” ou qualquer outra palavra de ordem em sua defesa.

Lula segue sendo o principal candidato, sem sombra de dúvidas, apesar de toda ânsia golpista. Contudo, a batalha vai ser acirrada justamente por conta desses elementos que procuram sabotar a campanha de Lula. Vão utilizar de todos os mecanismos para entregar essa eleição na mão da direita golpista.

A diminuição de Lula é proporcional ao crescimento de Simone Tebet e andam lado a lado. Para emplacar a candidatura golpista da chamada terceira via, é preciso jogar lama na candidatura da liderança mais popular do país. Além disso, a burguesia pode impôr a ideia do voto útil contra Bolsonaro. Costumam dizer que é impossível candidatos com 50% de rejeição vencer uma eleição e Lula está próximo desse número. Sendo assim, Lula supostamente teria menos chance de vencer Bolsonaro e a manobra seria operada para votar no “mal menor”, num candidato que tenha menos rejeição e que possa derrotar Bolsonaro, ou seja, um candidato da terceira via.

Para impedir tal golpe, é necessário uma ampla campanha de rua nessas eleições. O PCO está lançando candidatos por todo o país, que farão a defesa de Lula presidente, por um governo dos trabalhadores. Somente através da mobilização poderemos de fato impedir a manobra da burguesia e dos golpistas. É necessário a defesa de Lula como uma das principais ferramentas para derrotar o golpe de 2016 e avançar na luta em defesa das reivindicações dos trabalhadores.

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