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PM: escola do fascismo

A rotina da polícia é tortura e morte

Vídeos vazados nas redes sociais mostram o real modus operandi da formação de policiais militares no Brasil. Somente o fim desta instituição a serviço dos capitalistas é a saída

Policiais militares do Brasil colocam em execução todos os dias os ensinamentos de ataque, repúdio e massacre aos trabalhadores, aos pobres e aos negros do país, aprendido dentro das instituições militares fascistas em todo o país.

Dentro desta política de aniquilação da classe operária do país, tivemos mais um episódio macabro nos últimos dias 24 e 25 de maio, o assassinato de trabalhadores, que começou na criminosa “megaoperação” de guerra contra a comunidade da Vila Cruzeiro, onde tropas fascistas do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Rio de Janeiro (Bope), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia da Polícia Federal, dispararam milhares de tiros, assassinando 26 pessoas desde as 4h da manhã.

No dia seguinte, confirmando todo o ensinamento fascista para matar trabalhadores pobres, nos vimos diante de cena comum na Segunda Guerra Mundial, onde as hordas nazistas alemães assassinavam dezenas de pessoas em baús de caminhões, ou em cômodos especialmente construídos para assassinar por asfixia e dezenas de pessoas nas famosas câmaras de gás. Aqui no Brasil, em Sergipe, na cidade de Umbaúba, a Polícia Rodoviária Federal, de forma extremamente bárbara, matou o trabalhador Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, cuja família informou ter transtorno mental. Genivaldo foi asfixiado por uma bomba de gás pimenta, em frente à população local, preso na cabine traseira da viatura, agonizando por vários minutos na “câmara de gás” improvisada na viatura policial.
No dia seguinte milhares de trabalhadores sergipanos, saindo às ruas de Umbaúba, revoltados, com sede de vingança contra os policiais fascistas, realizaram um ato em repúdio ao assassinato de Genivaldo. Em vários outros locais do país atos ocorreram contra a repressão e assassinatos da Polícia Militar.
Nestas ocasiões, sempre volta à tona a mesma ladainha política, de que a polícia é mal preparada, que são casos “raros” que não representam a orientação geral dos policiais militares, entre outras justificativas farsescas.
Mas nesta última semana, em novos vídeos vazados de cursos de formação de policiais militares, vemos que o currículo de formação das polícias é de conteúdo nazista.
Em um dos vídeos, o “professor” Ronaldo Bandeira, da AlfaCon, cursinho preparatório para policiais elogiado por Jair Messias Bolsonaro., ensina os alunos a torturar pessoas com gás de pimenta dentro do camburão. Na aula filmada, o “professor” fascista debocha da situação dos presos, situação em que é possível ouvir risos da plateia de futuros fascistas fardados. Em determinado momento, ele tira o microfone para não ser gravado e diz, rindo: “É bom pra pessoa ficar mocinha! Aí depois eu escutei assim: ‘eu vou morrer! eu vou morrer!’ Aí eu fiquei com pena, cara. Eu abri um pouco e disse: ‘tortura!’ e fechei de novo”. Veja o vídeo:

Em outro vídeo, outro policial fascista formador da mesma escola diz com todas as letras que ele é o maior assassino e torturador da polícia e, passando a formação para novos quadros, mostra todo o seu “conhecimento” ao dizer, entre outras atrocidades, que: “Filho de peixinho, peixinho é, entendeu? Uma criminosa só vai gerar o quê? Um vagabundinho criminoso. Por isso quando entrava chacinando, eu matava todo mundo: mãe, filho, bebê, eu já elimino o mal na fonte. É ou não é? Eu vou deixar o diabo crescer? Não! Princípio da economia processual…”
Veja o vídeo no link abaixo:

E não para por aí. Outro formador fascista diz que depois de ser atingido no Maracanã, durante um jogo de futebol, por uma garrafa de urina, foi autorizado pelo capitão a colocar toda a tropa para agredir todas as pessoas que estavam no setor do estádio. Veja neste vídeo:

Portanto, não há outro caminho, não há outra solução que não seja o fim das polícias no páis. A única reivindicação democrática e de defesa própria da sobrevivência do povo é a dissolução da polícia, da máquina de guerra contra o povo, de todo o aparato repressivo e sua substituição por órgãos de defesa e segurança da população, polícias municipais (locais), civis, controladas pelas comunidades, com todos os seus postos de comando eleitos e destituíveis pela população, através de seus órgãos democráticos.

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