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Eduardo Vasco

Militante do PCO e jornalista. Materiais publicados em dezenas de sites, jornais, rádios e TVs do Brasil e do exterior. Editor e colunista do Diário Causa Operária.

A oposição venezuelana é fascista

Quando, em 20 de maio de 2017, o jovem negro Orlando Figuera foi pego em uma emboscada no bairro burguês de Altamira, em Caracas, e teve seu corpo incendiado por mercenários da direita que o atacaram acusando-o de ser chavista, ficou claro para todos os que acompanham a realidade da Venezuela que a oposição venezuelana é fascista.

#Venezuela | Muere Orlando Figuera, joven quemado por opositores

Na verdade, o caráter extremamente reacionário dos opositores do chavismo vem de muito tempo antes. Praticamente logo após a ascensão de Hugo Chávez à presidência da República, o imperialismo fustigou o crescimento da extrema-direita para conter a luta dos trabalhadores venezuelanos.

Isso ficou muito claro no golpe de 2002. A burguesia pró-imperialista estava insatisfeita com o governo e fez uso pela primeira vez, de forma organizada, da pequena-burguesia de direita contra o chavismo.

Aquele foi um golpe que teve o protagonismo dos grandes capitalistas. Pedro Carmona (empresário milionário e então presidente da Fedecámaras, uma espécie de FIESP venezuelana) foi quem assumiu o lugar de Chávez após este ser sequestrado. Militares de alto escalão, a imprensa e os serviços do governo dos EUA, tiveram um papel fundamental no processo golpista.

As primeiras medidas de Carmona ao se autointitular presidente da Venezuela foram revogar a Constituição bolivariana de 1999, dissolver o Parlamento (de maioria chavista) e os órgãos do Judiciário e suspender todas as leis criadas por Chávez [1]. Foram ataques às leis e instituições da democracia burguesa, algo que qualquer ditadura comum costuma fazer.

Mas não foi só isso. Carmona ordenou a destruição dos programas sociais de Chávez, a imprensa chavista foi boicotada, a legislação trabalhista de Chávez foi suprimida. Grupos fascistas, em meio à onda de assassinatos causada pelos golpistas, invadiram sedes de sindicatos e repartições estatais, atacaram e tentaram invadir a embaixada de Cuba, funcionários públicos identificados como chavistas foram perseguidos e presos, militantes de esquerda foram assassinados [2]. Assim, o golpe desferiu um duro ataque às instituições e mecanismos da democracia operária. Aquele golpe teve nítidas características fascistas e expressou a tendência da burguesia para o fascismo na Venezuela. Os ataques só não foram mais profundos porque não houve tempo, uma vez que a classe trabalhadora se mobilizou de forma revolucionária e, em três dias, devolveu Chávez à presidência, provando que esta é a única forma de derrotar o golpe e o fascismo.

No entanto, essa tendência fascista não se dissipou, apesar da radicalização do chavismo após essa vitória, porque o governo cometeu o gravíssimo erro de anistiar os golpistas, perdoar a direita e conciliar com a burguesia, ao invés de cortar de uma vez por todas o seu poder econômico, expropriando os meios de produção.

O imperialismo continuou com sua forte presença na Venezuela, criando, recrutando, treinando e financiando grupos de direita [3], cujos membros foram se radicalizando para a extrema-direita na medida em que o nacionalismo burguês do chavismo também se radicalizava, gerando assim uma intensa polarização política dentro da Venezuela. A burguesia e o imperialismo perceberam que deveriam investir em um movimento de caráter fascista para derrubar a assim chamada “Revolução Bolivariana” – embora esse movimento não seja plenamente organizado e coeso, porque a profunda organização das massas populares venezuelanas tem freado o integral desenvolvimento fascista nesse sentido.

A morte de Chávez foi o estopim para que o imperialismo colocasse em prática a ofensiva golpista preparada durante anos de relativa estabilização econômica e política, dessa vez fazendo uso da extrema-direita de forma ampla e sistemática.

Se a guerra econômica é a principal característica do golpe que vem sendo tentado constantemente desde 2013, a violência da direita é o principal fator de desestabilização política. Frequentemente há atentados de todos os tipos [4] [5], boicotes e sabotagens a instalações vitais para o funcionamento do país [6]. Mas a ação de grupos de caráter fascista não se resume a isso.

Já em 2014, com o plano denominado “La Salida”, a oposição demonstrou o que estava disposta a fazer para derrubar o presidente Nicolás Maduro. Leopoldo López – o mais radical dos líderes opositores, que já havia participado do golpe de 2002 – foi o orquestrador das “guarimbas”. Essa é a denominação para a tática de formar barricadas, incendiar ruas, atravessar arames farpados nas vias, fazer uso de armas de fogo e, assim, atacar a população trabalhadora. Isso deixou um saldo de 43 mortos, a maioria chavistas e funcionários do Estado [7].

Desde então, houve constantes casos de ataques a sedes de organizações populares [8], assassinatos de militantes e simpatizantes de esquerda (a partir da primeira eleição de Maduro, em 2013 [9]) e ameaças de morte a todos os principais membros do governo. O próprio Maduro sofreu tentativas de assassinato, como o atentado a bomba em agosto do ano passado, durante desfile militar na Avenida Bolívar de Caracas. Embora ainda não tenham conseguido assassinar Maduro, grupos fascistas já mataram outros políticos chavistas, como o jovem deputado Robert Serra, que sofreu 36 punhaladas antes de morrer, em sua própria casa, em outubro de 2014 [10].

Em 2017, uma nova ofensiva golpista do imperialismo levou a pequena-burguesia de extrema-direita novamente às ruas. No meio das manifestações, havia uma série de elementos fascistas armados – mercenários pagos pelos partidos de oposição, que foram responsáveis diretos pela destruição de grande parte da infraestrutura de Caracas e outras cidades e pela maioria das mais de 120 mortes causadas em meio a essa onda golpista [11]. Logo em seguida, um dos muitos grupos milicianos ou paramilitares, formados muitas vezes por membros da Força Armada cooptados pela direita e pelo imperialismo, realizou um atentado que chocou a Venezuela: em 27 de junho, o ex-piloto Óscar López e seu grupo criminoso sequestraram um helicóptero de um órgão da polícia investigativa e bombardearam os prédios do Tribunal Supremo de Justiça e do Ministério do Interior. Os ataques fascistas haviam chegado a um nível superior, que em qualquer país do mundo seriam considerados “terroristas”, mas como o alvo é o governo venezuelano e o chavismo, o imperialismo, sua imprensa e seus políticos nada disseram, e até louvaram essas ações.

Por trás dos atos fascistas de rua sempre estiveram ONGs financiadas pelo imperialismo [12] e partidos como o Vontade Popular (VP) – de Leopoldo López –, que substituiu a direita tradicional (que se mostrou igualmente extremista desde o golpe de 2002) do Ação Democrática e do Copei. Foi muito difundida na tentativa golpista de 2017 uma foto em que um dos líderes do VP, Freddy Guevara, aparece ao lado de mercenários armados e encapuzados, na linha de frente de uma marcha que provocou e atacou as forças de segurança. Guevara é um dos “ativistas” que foram fabricados nos Estados Unidos para depois fundarem seus próprios movimentos e partidos, e depois entrarem para a política institucional, com a principal missão de derrubar o chavismo [13].

Muitos outros políticos considerados comumente como sendo da direita tradicional, e pela imprensa imperialista como “democratas” e “pacíficos”, a exemplo de Henrique Capriles e Julio Borges (ambos do Primeiro Justiça), desempenharam um papel importante na formação e estruturação desse fenômeno de extrema-direita. Uma figura muito importante foi María Corina Machado. Jovem “ativista” pelo “restabelecimento” da democracia na Venezuela, desde cedo ela foi recrutada pelas agências norte-americanas para organizar a direita venezuelana. Tendo estado sempre em contato com o governo dos EUA, criou uma “ONG” chamada Súmate, cujas atividades lhe deram notoriedade em seu país, justamente para que se tornasse uma das líderes da oposição [14]. Depois, fundou seu próprio partido, Vente Venezuela. Trata-se de um pequeno partido com fortes ligações com o VP, só que ainda mais radical. Na prática, não seria grande exagero considerá-lo como um partido fascista, devido aos métodos empregados por seus membros.

Em 2017, durante o caos criado pela ofensiva golpista, os membros de Vente e de outros agrupamentos destilavam seu ódio aos pobres quando iam causar confusão em bairros populares cujos moradores sobreviviam graças à política social do governo. No início daquele ano, eles criaram um grande mural no bairro reacionário de Altamira onde exibiam fotos de dirigentes chavistas, incluindo Hugo Chávez, o qual foi descrito como “exterminado”. Embaixo da foto de Maduro, escreveram “próximo a exterminar”. Isso é uma expressão clara de fascismo.

A direita venezuelana ataca, nas ruas, quando deixada à vontade, qualquer um que esteja indefeso e “tenha cara de chavista”, ou seja, os pobres, operários, mulheres, negros e LGBTs.

Orlando Figuera não foi o único a ser queimado no meio da rua pelas hordas fascistas. Só em 2017, ao menos 30 pessoas sofreram esse destino, dentre os quais sete guardas e um policial [15]. Carlos Ramírez, um dos jovens linchados e que tiveram o corpo queimado por “ser chavista” (e que conseguiu sobreviver), relatou como foi atacado e revelou como os fascistas têm a cumplicidade dos policiais dos municípios e estados controlados pela direita:

Diziam “tem que morrer, esse chavista, tem que morrer por [ser] chavista”. Todos estavam encapuzados. Todos tinham paus, pedras, bombas. Um deles dizia “mata ele, mata ele”, até que me lançou a bomba (coquetel molotov) e eu saí dando pulos tentando apagar o fogo com o chão. Corri e me perseguiram, a polícia (do município de Chacao) estava perto e não se meteu. Os únicos que se meteram foram os bombeiros, pediam que não me matassem. [16]

Outro importante e perigoso fator que está diretamente relacionado com a violência fascista da oposição venezuelana são os paramilitares. Na fronteira entre Venezuela e Colômbia, o governo fantoche colombiano infiltra paramilitares em território vizinho para ajudarem tanto no contrabando de alimentos e remédios venezuelanos quanto no fornecimento de armas e treinamento de milícias de extrema-direita [17]. Em muitos casos, os mercenários da oposição são treinados na própria Colômbia e em outros os próprios paramilitares colombianos participam de atentados dentro da Venezuela (como foi com a tentativa de assassinato de Maduro com drones, quando as autoridades venezuelanas denunciaram o envolvimento do governo da Colômbia na operação).

Existem diversas denúncias de financiamento de paramilitares pela direita para que realizem atividades golpistas e fascistas como parte da desestabilização [18]. Além disso, há o fornecimento de armas dos EUA. Na semana passada, por exemplo, o governo venezuelano apreendeu dezenas de armamentos e equipamentos vindos de Miami, certamente para serem entregues a esse tipo de grupos fascistas da oposição [19].

Em resumo: o imperialismo, seja diretamente ou via governo colombiano ou burguesia venezuelana – criou, financia, treina e arma grupos de caráter fascista na Venezuela, para tentar derrubar o governo.

Esses grupos fascistas de ação direta, bem como os partidos e políticos opositores, estão intimamente ligados entre si e são a arma que o imperialismo utilizará para governar a Venezuela caso consiga derrocar Maduro.

No poder, a oposição “democrática” do tipo de Juan Guaidó – também membro do VP e produzido pelos EUA (ver nota n. 13) – irá promover uma perseguição brutal contra as organizações operárias e populares, que são a base de sustentação do chavismo. É uma necessidade vital do imperialismo na Venezuela acabar com essa gigantesca rede de organização popular, se não ela mesma pode se mobilizar de tal forma a derrotar a direita e os golpistas que assumirem o poder. Por isso, será preciso estabelecer um regime de terror contra os trabalhadores, para desarmá-los e dobrá-los completamente, anulando a sua capacidade de resistência. E isso só será possível mediante a implementação de um regime fascista, ao estilo de Augusto Pinochet no Chile. E não é coincidência que opositores de Maduro tenham estreitos vínculos com a direita pinochetista chilena (sobre isso, assistir a partir do minuto 9:37 do documentário abaixo).

Venezuela | Boicotes e sabotagens da burguesia: assim começou a crise, igual que no Chile em 1973

É por tudo isso que existe a necessidade imperiosa da defesa do governo venezuelano e, principalmente, da classe trabalhadora venezuelana, contra o golpismo imperialista de caráter fascista. A direita venezuelana é fascista. E se Maduro cair por meio de um golpe (seja ele uma invasão militar ou mesmo eleições “livres” de fachada para encobrir o golpe), quem assumirá o seu lugar será a extrema-direita, para levar adiante um governo fascista, até mesmo pior do que o de Bolsonaro no Brasil.

Não se pode ficar em cima do muro ou apoiar o povo venezuelano somente da boca para fora. A esquerda brasileira, latino-americana e mundial deve ter claro que o grande inimigo dos povos é o imperialismo e que, ou defende Maduro, ou defende o fascismo. Não há meio termo. Parafraseando o fariseu José Mujica: é preciso aprender as lições da história.

NOTAS:

[1] Amenta, Núnzio Renzo. A guerra de Hugo Chávez contra o colonialismo. 1.ed. São Paulo: Expressão Popular, 2010, p. 184. Disponível em: https://gz.diarioliberdade.org/archivos/a_guerra_de_hugo_ch%C3%A1vez_contra_o_colonialismo.pdf

[2] Idem. pp. 166, 170-172

[3] “Cuánto dinero ha recibido la oposición venezolana desde EEUU recientemente”. Misión Verdad, 25/04/2018. Disponível em: http://misionverdad.com/la-guerra-en-venezuela/cuanto-dinero-ha-recibido-la-oposicion-venezolana-desde-eeuu-recientemente

[4] “Las bandas armadas atacan un hospital infantil con 54 niños en Venezuela”. RT, 21/04/2017. Disponível em: https://actualidad.rt.com/actualidad/236480-venezuela-bandas-armadas-atacan-hospital

[5] Celibeth Barrios. “Nuevo ataque terrorista realiza derecha en estación Altamira”. Prensa MPPT/Metro de Caracas, 10/06/2017. Disponível em: http://www.mppt.gob.ve/2017/nuevo-ataque-terrorista-realiza-derecha-en-estacion-altamira/

[6] Sandra Izarra. “Cabello llama al pueblo a estar alerta ante sabotaje de la derecha sobre los servicios públicos”. Correo del Orinoco, 15/11/2018. Disponível em: http://www.correodelorinoco.gob.ve/cabello-llama-al-pueblo-a-estar-alerta-ante-sabotaje-de-la-derecha-sobre-los-servicios-publicos/

[7] Especial Víctimas de las Guarimbas. Telesur. Disponível em: https://www.telesurtv.net/pages/Especiales/Especial-Guarimbas/victimas.jsp

[8] “Queman centro cultural chavista en medio de protestas en Caracas”. HispanTV, 23/01/2019. Disponível em: https://www.hispantv.com/noticias/fotos/409290/venezuela-queman-centro-cultural-serra-caracas-protestas-maduro

[9] “Víctimas mortales de la violencia fascista incitada por Henrique Capriles Radonski”. PSUV. Disponível em: http://www.psuv.org.ve/victimas-mortales-violencia-fascista-incitada-por-henrique-capriles-radonski/

[10] Daniel Pardo. “¿Quién era Robert Serra, el diputado chavista asesinado en Venezuela?”. BBC Mundo, 02/10/2014. Disponível em: https://www.bbc.com/mundo/noticias/2014/10/141002_venezuela_diputado_robert_serra_dp

[11] “As consequências da violência opositora de 2017 na Venezuela”. Diário Liberdade/AVN, 22/04/2018. Disponível em: https://gz.diarioliberdade.org/america-latina/item/221690-as-consequencias-da-violencia-opositora-de-2017-na-venezuela.html

[12] Eva Golinger. “Sigue la mano sucia de la NED en Venezuela”. RT, 21/04/2014. Disponível em: https://actualidad.rt.com/opinion/eva_golinger/view/125973-mano-sucia-ned-venezuela

[13] Dan Cohen e Max Blumenthal. “A invenção de Juan Guaidó: como o laboratório de mudança de regime dos EUA criou o líder do golpe de Estado na Venezuela”. Opera Mundi/GrayZone, 03/02/2019. Disponível em: https://operamundi.uol.com.br/politica-e-economia/54758/a-invencao-de-juan-guaido-como-o-laboratorio-de-mudanca-de-regime-dos-eua-criou-o-lider-do-golpe-de-estado-na-venezuela

[14] Claudia Jardim. “EUA duplicam ajuda a ONGs na Venezuela, diz ativista”. BBC Brasil, 11/09/2006. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/reporterbbc/story/2006/09/printable/060906_venezuela_jardim.shtml

[15] “Quemados vivos por la oposición en Venezuela”. Google Maps (mapeamento do projeto Red58.org). Disponível em: https://www.google.com/maps/d/viewer?mid=1UtBO8DLCwafdNVnNaKVnl7wqMUQ&hl=en_US&ll=10.010418000000024%2C-69.24247020000001&z=8

[16] “Ódio da oposição radical venezuelana é característico do fascismo”. Diário Liberdade/AVN, 27/05/2017. Disponível em: https://gz.diarioliberdade.org/america-latina/item/159614-odio-da-oposicao-radical-venezuelana-e-caracteristico-do-fascismo.html#.XFOSm3OXaEI.twitter

[17] “Venezuela infiltrada por paramilitares colombianos”. Telesur, 26/08/2015. Disponível em: https://www.telesurtv.net/telesuragenda/Venezuela-infiltrada-por-paramilitares-colombianos-20150826-1326.html

[18] Mónica Vistali. “Venezuela: denuncian que derecha financia a grupos paramilitares”. TeleSUR tv, 13/05/2017. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Y7f8yFZKabI

[19] “Incautan en Valencia armamento bélico procedente de EE.UU.”. VTV, 06/02/2019. Disponível em: http://vtv.gob.ve/incautan-armamento-belico-eeuu-valencia/

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