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Democracia imperialista

A bomba atômica americana como forma de dominação mundial

Os norte-americanos nunca fizeram nada que não fosse para o bem (ironia)

Nos dias 6 e 9 de agosto de 1945 os Estados Unidos ordenou a detonação de duas bombas atômicas no Japão, a primeira em Hiroshima e a segunda em Nagasaki, matando centenas de milhares de pessoas, sem dúvida nenhuma que esse acontecimento é um dos acontecimentos mais atrozes da história da humanidade, e não contrasta com a propaganda do imperialismo hoje.

Ao final de uma guerra, com os nazistas rendidos, os norte-americanos decidiram despejar duas bombas atômicas sobre as cidades de Hiroshima e Nagasaki (Japão), matando pessoas inocentes, que não tinham  envolvimento com a guerra. Não há nenhum paralelo na história da humanidade em face desses acontecimentos.

A justificativa para tamanha barbaridade, ainda repetido nos dias de hoje, é que o fascismo japonês estava impondo forte resistência, e, portanto, as bombas seriam para salvar vidas mesmo que custasse a vida de “algumas pessoas”. Essa justificativa além de cínica é falsa, pois a ideia dos Estados Unidos era a de demonstrar ao final da guerra, quem iria dominar o mundo daquelas datas em diante.

A bomba atômica foi um projeto do governo norte-americano que convenceu cientistas politicamente analfabetos, de que era preciso construir uma arma de dissuasão, mas não tinham ideia do que efetivamente estava em jogo na situação política. Quando a bomba foi “testada”, o nazismo já estava rendido. Portanto, os cientistas foram ludibriados, manipulados pelo governo norte-americano a construir a bomba utilizando a política do medo.

A burguesia, a classe dominante é manipuladora, usa o medo das pessoas para fazer coisas ainda piores, e os cientistas se jogaram de cabeça na realização da bomba, uma parte significativa deles, pessoas de esquerda. O próprio Robert Oppenheimer, o homem que conduziu o processo de desenvolvimento e pesquisa para a construção da bomba, foi escolhido porque eles não queriam envolver outros cientistas no projeto mais diretamente, porque o governo norte-americano tinha desconfiança de todos que eram muito próximos da União Soviética e do comunismo. Os principais cientistas, o Enrico Fermi, o Leó Szilárd, Albert Einstein entre outros, não foram integrados no projeto, apenas Oppenheimer.

Dominação mundial

A bomba atômica faz parte do processo de dominação mundial do imperialismo, especialmente o norte-americano. Ao final da guerra, os Estados Unidos tiveram as menores perdas por não ter sido palco da guerra, ergueu-se como maior potência imperialista do planeta e a bomba atômica seria o meio demonstrar, efetivamente que era o país mais poderoso do ponto de vista militar.

O governo norte-americano, inclusive escondeu dos cientistas e da população norte-americana, o fato de que o governo japonês já tinha feito contato e aproximações para chegar ao armistício e terminar a guerra. O governo dos EUA manobrou para distrair cientistas pouco politizados, pois a bomba atômica era a questão-chave para demonstração do poder destrutivo da nova arma, que tinha sido criada inicialmente para ser testada em duas cidades médias do Japão, resultando no maior atentado terrorista de toda a história da humanidade. Os cientistas, a CIA e todo o governo dos EUA sabiam que a radiação causava danos a médio e longo prazos na população.

A detonação de duas bombas atômicas mostrou a velocidade extrema do terror do imperialismo e sua extensão. Trata-se de um sistema político e econômico brutal, em certo sentido, uma demonstração de força e barbárie pior até mesmo que o direcionado pelo Partido Nazista aos judeus. A reflexão sobre esse atentado terrorista em larga escala é importante para desmitificar o mito burguês de que se combate o nazismo de qualquer forma, com todo tipo de aliança. Até mesmo os 6 milhões de judeus mortos é um número inferior aos russos mortos no conflito, cerca de 27 milhões e chineses, cerca de 20 milhões.

A política dos norte-americanos a partir de 1948 inaugurou o macarthismo e criaram o Estado artificial de Israel em 1949. Sucedeu uma onda de destruição no mundo com a Guerra Fria e com a política de atuação em golpes de Estado. Contudo, desde inaugurada essa política, uma grande campanha imperialista acerca de uma espécie de “imperialismo do bem”, que intervém em favor da democracia.

Com o crescimento da polarização política na escala mundial, cresce também a polarização nos países atrasados. Com a operação militar especial russa na Ucrânia, a polarização se acentuou. Com os recentes acontecimentos na China, também assistimos uma parte significativa da esquerda a se deslocar para o campo do imperialismo, e esse fato é um dos fatos extremamente perigosos para todos os países oprimidos do mundo. Enfim, um país (EUA) que é capaz de despejar bombas atômicas, é capaz de qualquer tipo de dominação. Conseguem manipular até mesmo a própria esquerda, de que é aceitável jogar bombas em nome do combate ao “fascismo”.

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