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Em São Paulo

12 de dezembro: às ruas por fora Bolsonaro e Lula presidente

No próximo dia 12 centenas de militantes se reunirão na Avenida Paulista para fechar o ano por um "Fora Bolsonaro e Lula Presidente"

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No próximo domingo, 12 de dezembro, centenas de militantes de todas as regiões do país realizarão um ato na Avenida Paulista, Centro de São Paulo (SP), para reivindicar “Fora Bolsonaro” e “Lula Presidente”. A manifestação foi marcada pelo Bloco Vermelho, frente de luta que reúne a vanguarda do movimento contra o golpe de Estado no Brasil.

Nos dias 6 e 7 de novembro, o Bloco Vermelho realizou sua Plenária Nacional Fora Bolsonaro, Lula Presidente e aprovou, além de um programa da reivindicações populares, a realização de um ato nacional no dia 12 de dezembro para dar continuidade à Campanha Fora Bolsonaro, que foi fortemente sabotada pelos setores frente amplistas.

Luta por Fora Bolsonaro e Lula Presidente

A realização do 1º de Maio nacional na Praça da Sé (São Paulo) pelo Partido da Causa Operária (PCO), militantes do PT, dos Comitês de Luta e outras organizações populares, impulsionou um forte processo de mobilização popular, pressionando as burocracias partidárias e populares a saírem da inércia, que justificavam com a política direitista do “fique em casa”.

A partir de 29 de maio, as organizações populares se unificaram na Campanha Fora Bolsonaro e iniciaram uma série de manifestações pela derrubada do atual governo. No entanto, os setores mais atrasados e oportunistas das manifestações passaram a sabotar os atos nacionais para atender a seus interesses eleitorais, puramente mesquinhos.

Sabotagem

A ala direita da Campanha – PDT, PSOL, PCdoB e suas organizações satélites, como UNE, UBES, etc. – tentaram infiltrar a direita golpista e a favor do governo Bolsonaro nos atos. Com felicidade, os oportunistas anunciaram a participação do PSDB, principal líder do golpe de Estado, em uma manifestação da Avenida Paulista. O objetivo era claro: impedir que o movimento se tornasse um processo real de luta pela derrubada do governo e a favor da candidatura do ex-presidente Lula; e colocar as manifestações “plurais” a reboque da frente ampla com a direita golpista.

Apesar da infiltração tucana ter fracassado, com a expulsão à força dos capangas contratados pelo PSDB, o bloco direitista, verde-e-amarelo, continuou buscando colocar os inimigos do povo nos atos. Levaram Ciro Gomes (PDT), Força Sindical, Tábata Amaral, banqueiros e outros golpistas. Mais uma vez fracassaram e Ciro, após ser receber vaia estrondosa na Paulista, teve que fugir do local para não levar uma coça de militantes do PT e da CUT.

Em todo o momento, a “operativa” da Campanha buscou impedir que as manifestações se radicalizassem no sentido de derrubar Bolsonaro e apoiar o ex-presidente Lula. Para isso, PSOL e PCdoB – a linha de transmissão da direita dentro da esquerda – utilizaram-se até mesmo da censura e da calúnia contra militantes do PCO e do PT. Nos carros de som, os “organizadores” buscavam censurar os gritos populares em defesa de Lula.

Tudo isso sem sucesso, ao ponto que os frente amplistas tiveram de implodir as manifestações por dentro, sem consultar a base do movimento.

Por um verdadeiro movimento combativo

Todas estas questões foram discutidas na Plenária Nacional do Bloco Vermelho (6 e 7 de novembro) e, a partir disso, buscou-se discutir um plano de lutas para impulsionar um verdadeiro movimento combativo. Ativistas das mais diversas organizações, do movimento indígena, estudantes, sem-terras, sem-tetos e sindicalistas, aprovaram um programa de reivindicações diante da crise econômica, social e política do País, e a realização do ato nacional do dia 12 de dezembro.

O ato, a ser realizado em São Paulo, na Avenida Paulista, tem como objetivo central a luta por “Fora Bolsonaro” e “Lula Presidente”, pautas que permitem impulsionar, centralizar e unificar todo um amplo movimento para combater o desemprego, a fome, a destruição econômica do País, e lutar pela reforma agrária, o direito ao armamento, a abolição das polícias, entre outras coisas.

Para o Bloco Vermelho, conforme discutido em sua plenária, não há como lutar contra o golpe de Estado deixando de lado um dos seus principais resultados: a eleição fraudulenta do atual governo do fascista Jair Bolsonaro. Da mesma forma, não há como desvincular esta luta da mobilização pela candidatura do ex-presidente Lula (PT), perseguido político do golpe que ficou preso ilegalmente por 580 dias.

No atual momento, Lula não é apenas o melhor colocado, segundo as pesquisas, para derrotar Jair Bolsonaro em 2022, como é o único candidato que permite criar uma ampla mobilização popular contra o conjunto dos golpistas. 

Este movimento permitirá impulsionar a luta do povo pelos seus direitos elementares, contra as privatizações e as “reformas” neoliberais. Apenas desta forma será possível realmente combater o aumento da miséria e da fome, que se estendem pelo país enquanto o povo deve enfrentar a carestia do custo de vida ocasionado pela inflação.

Neste sentido, o ex-presidente Lula (PT) tem dado declarações importantes para se contrapor ao programa dos golpistas – o programa que unifica desde a extrema direita bolsonarista à direita tradicional, da terceira via, de João Doria, Ciro Gomes, Sergio Moro e outros vigaristas profissionais.

Lula tem denunciado a política de preços da Petrobras, uma das principais causas da inflação no país com a dolarização; criticado os ataques do imperialismo aos governos de Cuba, Venezuela e Nicarágua; acusado a direita pelo aumento da miséria do país; etc. A isso, devem se somar às demais reivindicações aprovadas pela Plenária do Bloco Vermelho.

Às ruas!

Caravanas do Brasil inteiro já se organizam para levar os militantes para São Paulo no próximo fim de semana. O clima é de campanha. Por isso, chamamos todos os que têm interesse em derrotar os golpistas a participar da manifestação do dia 12/12. É preciso ir às ruas, aos bairros populares, às escolas e às fábricas, chamando o povo a participar deste importante ato. Apenas o povo nas ruas pode derrotar o golpe.

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