Em resposta às políticas neoliberais que o presidente puxa-saco do imperialismo, Macri, tem aplicado na Argentina, os movimentos populares e ativistas em geral estão protestando desde o dia 8 de setembro em Buenos Aires, eles reivindicam políticas de combate à fome, que tem devastado a Argentina. Repare que isto está se dando na Argentina, não na Venezuela, país que vem sendo asfixiado pelos EUA. Mesmo com a dura repressão da polícia, os manifestantes não se intimidaram, entrando até em confronto corporal com policiais.
No dia 9 de setembro, os manifestantes montaram acampamento na frente do prédio de Desenvolvimento Social, onde ocorreram diversos protestos e até uma ação de cozinha comunitária, chamada de “panelas populares”, que estava ali para fornecer alimentos para a população. Todo esse protesto gira em torno da crise que se aprofunda cada dia mais na Argentina, graças as políticas que Macri vem seguindo e que Bolsonaro tanto elogiava e queria seguir aqui no Brasil também. A maioria da população repudia Macri!
Uma das reivindicações do protesto, é que se aprove um projeto de lei de emergência alimentar, para que se aumente os salários e investimentos em programas sociais, objetivando livrar as massas do problema da fome, intensificado com o aprofundamento da crise econômica. Mesmo o governo estando com sua reputação no fundo do poço, não deixaram de colocar a polícia para reprimir fortemente as manifestações que vêm acontecendo. Em 11 de setembro, por exemplo, a polícia argentina atacou de forma brutal os ativistas que atravessavam a avenida 9 de Julho, em Buenos Aires.
Enquanto esses governos insistirem na realização de políticas neoliberais, estarão condenando suas populações à morte, a falta de investimento, corte de gastos, desemprego, salários baixos e produtos todos muito caros são o combo falência do país, jogando a população argentina na mais profunda miserabilidade. Esse é o caminho que Bolsonaro quer seguir aqui também, se a população não lutar para derrubar os golpistas, o Brasil corre o risco de virar uma nova Argentina.