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América Latina

Argentina sofre as consequências da ditadura imposta pelo FMI

Até o final do ano mais da metade da população da Argentina deve estar abaixo da linha da pobreza

A situação da Argentina é de total desespero para os trabalhadores, que viram seu nível de qualidade de vida cair muito nos últimos anos. Para se ter uma ideia, a inflação bateu na casa dos 53,8% no ano passado e já se encontra em 40,7% neste, o que corresponde a praticamente o dobro do valor dos preços em apenas dois anos, enquanto os salários praticamente não subiram.

O PIB do país despencou no segundo trimestre deste ano, com queda de 16,2% em relação ao trimestre anterior, que já apresentara queda de 4,2%. Em relação ao ano passado, a queda foi de 19,1%, maior que da história, maior até que a queda do segundo trimestre de 2001, que ficou em 16,3% e foi a queda responsável pelo famoso “argentinaço”.

Para se ter uma ideia dos rumos que todos esses indicadores irão tomar, alguns analistas e organizações internacionais indicam que até o final do ano mais da metade da população argentina irá se encontrar na linha da pobreza.

A situação atual da Argentina foi potencializada por conta da pandemia, no entanto, é resultado direto da entrega do país ao imperialismo e ao sistema financeiro internacional. Essa política teve mais peso após o governo de Mauricio Macri, que governou o país entre 2015 e 2019. Seu governo foi colocado por meio de um processo de golpe de estado na Argentina, com o intuito de entregar o país para o imperialismo.

A própria pandemia descontrolada também é fruto da política neoliberal, já que os recursos que deveriam ser gastos pelo estado para salvar a vida da população e manter seu nível de vida, é dado diretamente aos bancos para que eles não venham a falência.

Até mesmo com a eleição de Alberto Fernandez, o país continuou na mesma política. O governo de Fernandez nada mais foi do que uma tentativa de se fazer demagogia com a classe trabalhadora no intuito de evitar uma explosão, já que Cristina Kirchner, a verdadeira líder da esquerda no país, faz parte do governo na posição de vice-presidenta.

No entanto, mesmo Cristina no governo e alguma política esquerdista, Alberto Fernandez continua realizando a política neoliberal de seu antecessor, em uma menor medida. Prova disso é a garantia que Alberto Fernandez dá de que a Argentina pagará sua dívida externa, mesmo com todos os problemas enfrentados pela população e a necessidade de que o país mantenha dinheiro dentro de seu território e invista em políticas que melhorem a qualidade de vida do povo.

Alberto Fernandez também voltou a negociar com o FMI. Os empréstimos do sistema financeiro internacional fazem com que o país somente invista em atividades que não desenvolvam sua indústria, de maneira que sua dívida aumente e sua economia nunca se desenvolva de fato.

 

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