Assim como no Brasil, a Argentina passou por um processo eleitoral completamente fraudulento, receita do Imperialismo que se encontra numa profunda crise e procura ampliar seu domínio econômico e político do mundo e para isso organiza e financia Golpes de Estado contra os governos nacionalistas.
Os neoliberais, que repetem quase que como um mantra religioso que o Estado não pode intervir na economia, na verdade tem adoração por outro deus: o capital financeiro.
A devoção neoliberal ao capital financeiro (ou aos bancos, para os fiéis mais íntimos) é tanta, que o governo capacho de Mauricio Macri precisa de operações desesperadas, como o congelamento de preços para conter o agravamento da crise.
Não é de se impressionar que o discurso fervoroso e eloquente dos liberais ao pregar pela “não intervenção estatal na economia” não passe de mais uma demagogia, uma vez que todas suas orações em torno do endurecimento das forças repressivas pelo suposto combate à violência, homofobia, às drogas etc, não passam de mais uma das arapucas dos tinhosos neoliberais, que usam suas pregações para iludir o povo a apoiar políticas contra si próprios.
A economia argentina é parecida com a brasileira, porém mais fraca.
Nos sistemas econômicos americanos temos tido a experiência de que os acontecimentos nos países vizinhos do Brasil se transformam em acontecimentos no próprio Brasil, que sem os ataques dos tubarões imperialistas que sempre sofreu, seria uma potência mundial devido a todos os recursos que dispõe.
Essa espécie de laboratório que os parasitas norte-americanos fazem para com nossos vizinhos americanos se repete aqui uma vez que a esquerda parlamentar carreirista não se opõe energeticamente ao Golpe de Estado, permitindo que a população sofra com ditadura, reforma da previdência, congelamento de preços e salários, privatizações, fome…
Nossos irmãos argentinos estão vivendo uma situação total de pobreza, voltando a viver uma situação parecida com o antes do Argentinaço (movimento de massas contra a política neoliberal dos anos 90 e início dos anos 2000).
O maior exportador do Brasil é a Argentina. A medida que o país despenca, a economia brasileira é duramente afetada. Essa é a receita totalmente destrutiva do neoliberalismo, que discursa fervorosamente que se você deixar o mercado funcionar sem interferência do Estado, o deus (mercado) vai funcionar por um fenômeno milagroso.
Na hora H não tem liberalismo. Na hora H tem submissão total aos bancos e ao capital financeiro que querem tornar o mundo seu vassalo.
As dentadas do esqualo norte-americano só irão cessar com uma política de enfrentamento direto da esquerda contra o Imperialismo e sua políticas opressivas de conjunto.