O presidente da Argentina, fiel funcionário do imperialismo norte-americano, Mauricio Macri revelou, para a Bloomberg TV em Nova Iorque, que irá receber ainda mais “apoio” do Fundo Monetário Internacional, o banco centralizado sob controle do imperialismo e principal representante do capital financeiro internacional. E isso, em plena Greve Geral dos trabalhadores argentinos, quando a crise foi tão profunda que o 2° presidente do Banco Central do país, responsável pela política de aliança com o FMI, renunciou ao cargo.
A declaração de Macri revela o quanto ele é contra os trabalhadores. A política de financiamento pelo FMI, que em todos os países gerou um endividamento enorme dos países atrasados, tem a culpa pelo fundo do poço em que a Argentina se encontra, pois além da política de perseguição política dos principais dirigentes nacionalistas do país, a política econômica da direita aumentou a inflação, levou à falta de produtos essenciais para o bem estar da população e assim por diante.
Essa é a política que a direita quer levar em toda a América Latina. É preciso denunciar que, assim como no Brasil, na Argentina também foi golpe, já que as eleições (obviamente fraudadas) que levaram Mauricio Macri para o poder teve uma ampla campanha de calúnias contra a então presidenta do país, e atual senador mais votada, Cristina Kirchner, que estava levando uma política de alianças com governos que também foram golpeados ou estão ameaçados de golpe, como Dilma Rousseff, Rafael Correa, Nicolas Maduro, Evo Morales e outros setores do nacionalismo latino-americano.