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Arbitragem da Conmebol interfere novamente e elimina o Cruzeiro da Libertadores

O futebol brasileiro continua na alça de mira dos inimigos do melhor futebol do mundo. Depois da ofensiva contra a seleção brasileira na Copa do Mundo da Rússia, onde o nosso futebol foi ostensivamente atacado pelas máfias capitalistas que controlam o esporte mais popular do mundo, o Brasil volta a ser o alvo do ataque da cartolagem podre, desta vez aqui no nosso próprio território, o continente sul-americano.

Isto ficou absolutamente claro e explícito no desenrolar da competição de maior importância e prestígio das américas, a Copa Libertadores, que garante ao clube vencedor não só uma milionária premiação, mas o direito de disputar o título mundial contra o campeão da Europa. O ataque ao futebol brasileiro ganhou impulso nas quartas de final da competição do continente, mais especificamente no primeiro confronto em uma das partidas desta fase, que colocou frente a frente dois dos maiores times de futebol do continente, Cruzeiro-BRA e Boca Juniors-ARG, grandes campeões de torneios e competições sul-americanas.

Na noite de quinta-feira, onde estava em disputa a última vaga para as semifinais, o Cruzeiro recebeu em seus domínios a visita dos argentinos do Boca Juniors. Na partida de ida – vale lembrar – o time brasileiro foi abertamente prejudicado pela arbitragem, o que foi decisivo para o resultado de 2 X 0 para o time portenho. A própria Conmebol reconheceu o prejuízo causado ao Cruzeiro pela arbitragem, decidindo pela anulação da punição ao zagueiro Dedé, expulso indevidamente pelo árbitro da partida.

Em Belo Horizonte, na segunda e decisiva partida, o Cruzeiro necessitava de três gols para suplantar a vantagem do adversário. Na hipótese de apenas dois gols de diferença, a vaga para a semifinal seria disputada na cobrança de pênaltis. A partida foi tensa e muito disputada, com a tradicional rivalidade entre brasileiros e argentinos. O Boca Juniors é um time experiente, acostumado a grandes decisões no continente e fez uso de todos os recursos para impedir a eliminação pelo time mineiro.

Mas não pode deixar de ser dito que mais uma vez a arbitragem da Conmebol teve interferência no resultado da partida e por consequência, da eliminação do Cruzeiro. O árbitro uruguaio Andrés Cunha anulou – ainda no primeiro tempo – um gol legítimo, legal do time brasileiro. O juiz viu – e só ele viu – uma infração (inexistente) dentro da área dos argentinos, anulando o gol assinalado na sequência da jogada. Além disso, a arbitragem travou o andamento normal da partida, sempre interrompendo jogadas de ataque do Cruzeiro. Isso acabou favorecendo o time argentino, que se valeu da conhecida “catimba” para bloquear ainda mais o desenvolvimento da partida.

Na etapa complementar o Cruzeiro voltou a todo o vapor e descontou a vantagem dos argentinos logo aos doze minutos, num gol marcado pelo atacante Sassá, que acabara de entrar na partida. O time dirigido pelo experiente técnico Mano Menezes foi para cima e pressionou muito, entusiasmado pelo gol marcado logo no início do segundo tempo, mas esbarrou na deficiência dos seus próprios atacantes, que perderam pelo menos duas oportunidades consideradas “imperdíveis”, dessas que não se desperdiça em uma decisão. Com o passar do tempo e precisando do segundo gol, que insistia em não sair, o time brasileiro entrou na “pilha” dos argentinos e se desestabilizou emocionalmente. Numa disputa de bola no meio de campo, o zagueiro Dedé fez falta e como já tinha o cartão amarelo, acabou sendo expulso pela arbitragem. Daí para frente os mineiros desabaram e o time argentino ainda chegou ao empate, depois de uma falha do zagueiro cruzeirense, numa típica “pixotada” de quem já prenunciava a eliminação.

O que se pode dizer verdadeiramente é que a eliminação do Cruzeiro foi obra de todo um contexto em que os inimigos do futebol brasileiro atuaram meticulosamente para não permitir a classificação do terceiro clube nacional na competição, depois da classificação de Grêmio e Palmeiras para as semifinais. Aguardemos e estejamos atentos às partidas das semifinais, onde podem estar em curso outras maracutaias pelos dirigentes da Conmebol contra os times brasileiros.

 

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