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Dominação e barbárie.

Arábia Saudita mantém bombardeios ao Iêmen, país devastado

Vítimas civís sofrem com a política de rapina do imperialismo norte americano e sua aliada a Arábia Saudita, que bombardeiam a cidade no Iêmen.

Um novo ataque aéreo da coalizão da Arábia Saudita e dos Estados Unidos matou pelo menos 4 pessoas e feriu várias outras no distrito de Mahliya, província iemenita de Marib, quando os caças procuravam acertar um caminhão estacionado na estrada. Além desse, outros 11 ataques aéreos mantiveram no alvo posições Houthi em Sanaa, a capital iemenita.

Neste domingo, as proximidades do aeroporto de Sanaa, bem como o norte e o centro da capital, também foram bombardeados, não se sabendo ao certo, sobre possíveis baixas de civis nestas localidades. Ainda que com dificuldades, estima-se que dezenas de milhares foram vítimas destes ataques, o que tem gerado uma profunda crise humanitária.

Os civis têm sido vítimas de ataques, em cuja defesa, impossibilitada de fugir da zona de alvo das forças de coalizão, se transformam em um verdadeiro genocídio e uma completa atrocidade contra os direitos humanos e seu pacto global de apoio à vida, atingindo, não só esse bem, a vida, como também piorando as condições de sobrevivência da população, que, segundo a ONU, já alcança algo em torno de 14 milhões de pessoas, que convivem com a insegurança alimentar, que seguem sem saber se terão algo para comer ao longo do dia, tal é a devastação urbana, sendo a desnutrição aguda uma ameaça que atinge um universo de algo em torno de 400 mil crianças de menos de cinco anos.

Só metade das 3.500 instalações sanitárias do país funcionam completamente, o que significa que 16,4 milhões de pessoas carecem de assistência médica básica.

A guerra também forçou mais de três milhões de pessoas a fugirem de seus lares. Dois milhões seguem deslocados.

Nesse panorama, há dois aspectos importantes que influem fortemente no conflito: o religioso e o geopolítico. Sobre o religioso, como todos sabem, pauta-se pelo confronto, no interior da religião muçulmana professada pela grande maioria do povo árabe, de dois grupos existentes mas que divergem quanto à doutrina, a saber: Xiitas e Sunitas. Estes, os Sunitas,  são a grande maioria da península arábica, e o grupo Xiita apenas três países dos arredores: Iraque, Irã e o Bahren.

Com a primavera árabe atingindo, em 2011 também o Iêmen, uma série de confrontos levou a queda do líder do governo Ali Abdullah Saleh, ocupando seu lugar o vice Abd Rabbuh Mansur Al-Hadi, que, por ser identificado com os Sunitas, despertou uma rebelião provocada pela minoria Xiita, que se autointitula “Hutis” (Houthis ), que começa uma série de movimentos contra  ele. Os Xiitas foram também o principal grupo no Irã, que inclusive, liderou a Revolução de lá contra o imperialismo norte-americano, abrindo um confronto que dura até hoje, tendo o Irã assumido uma política nacionalista, contra a dominação do capital estrangeiro norte-americano.

Em 20 de janeiro de 2015, com os combates que se seguiram, levaram os Hutis a tomarem o Palácio Presidencial em Sanaa e o controle do governo, fazendo com que o presidente Abd Rabbuh Mansur Hadi fuja para Áde, uma cidade que fica ao Sul do Iêmen.

Essa, representou uma forte influência do mesmo impulso que no Irã levou ao nacionalismo, o que despertou no imperialismo norte-americano e seus aliados no oriente médio, como é o caso da Arábia Saudita, uma guerra pelo domínio do Iêmen, para impedir e sufocar o crescimento do sentimento nacionalista na região e um favorecimento dos povos que defendem esta causa, e, consequentemente, uma forte oposição à dominação e influência do imperialismo norte-americano.

Ao imperialismo norte-americano interessa uma política de dominação e rapina, impondo um regime neoliberal de exploração da classe trabalhadora e de roubo das riquezas locais. Os Xiitas brigam por uma política contrária, que favoreça o mercado interno e dê melhores condições para a burguesia local. Apesar de ser contrário ao imperialismo, os Xiitas não chegam a ser um grupo que lute pelo governo de trabalhadores, mas não deixa de ser progressista por enfrentarem a dominação do capital estrangeiro.

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