A superintendência regional de São Paulo, região leste, do Banco do Brasil, arbitrariamente retirou as funções comissionadas de duas gerentes da agência Taquaral, localizada em Campinas-SP, provocando a revolta dos seus funcionários. A justificativa foi a “má” avaliação de desempenho profissional das funcionárias.
É a continuação dos ataques da direção golpista do Banco, que já deixou no olho da rua cerca de 10 mil funcionários, fechou centenas de agências e promoveu o descomissionamento em massa com o objetivo de preparar o caminho da empresa para a sua privatização com a política de “reestruturação” do Banco.
Conforme reza no atual acordo coletivo da categoria (o que já é um absurdo, fruto da capitulação das direções sindicais) os descomissionamentos podem acontecer se o trabalhador for avaliado negativamente por três vezes, só que o banco vem passando sistematicamente por cima do acordo e retira as comissões dos funcionários arbitrariamente, ou para favorecer os seus cupinchas ou para ameaçar e punir a categoria no geral.
A categoria bancária está em processo de campanha salarial. O acordo coletivo da categoria se encerra no último dia deste mês de agosto. Os banqueiros, setor que foi fundamental no processo de golpe no país, estão tentando atacar ainda mais duramente a categoria bancária visando retirar os direitos e conquistas dos trabalhadores para favorecer meia dúzia de parasitas que vivem às custas da exploração dos trabalhadores e de toda a população, e para isso estão utilizando os métodos para amedrontar os seus funcionários e assim aceitar que vise beneficiar, única e exclusivamente, os banqueiros.
Os funcionários da agência em Campinas resolveram paralisar os trabalhos contra mais esse ataque aos trabalhadores. Os trabalhadores do BB precisam imediatamente dar uma resposta a todos os desmandos dos patrões que se apropriaram do poder através de um golpe. Os bancários do BB devem organizar uma grande mobilização conjuntamente com os demais bancários e trabalhadores para derrotar o golpe e todas as medidas dos golpistas e seus ataques a classe trabalhadora.