A direção golpista do Banco do Brasil anunciou no último dia 1º de abril (dia da mentira), que autorizou a compra de acrílicos para mesas de atendimento e para os caixas, nas agências bancárias.
O anúncio foi feito mais de um ano depois do início da pandemia do coronavírus e, desde então tem sido uma reivindicação sistemática da categoria como uma das medidas de proteção sanitária.
A compra tem um sentido muito mais demagógico do que uma medida que vise efetivamente dar segurança sanitária à categoria. Os banqueiros não fizeram nada para evitar o contágio e a proliferação do vírus nas dependências bancárias.
Praticamente todos os dias é anunciado, pelo menos, um caso de óbito em consequência do contágio pelo covid-19 na categoria bancária e, não a dúvida nenhuma que isso acontece devido ao completo descaso dos patrões, não só com os seus funcionários, mas também com a população em geral, que se aglomera, todos os dias, nas agências bancárias.
A categoria bancária, por conta da política genocida dos banqueiros e seus governos, logo no início da pandemia do coronavírus foi classificada com serviço essencial. Em consequência os bancários passaram a correr um sério risco de morte por conta da contaminação nas dependências bancárias, o que efetivamente vem acontecendo, nesse período de mais de um ano de pandemia.
Não são casos isolados, os bancários, de todos o país, que estão vindo a óbitos e se contaminando aos montes e, consequentemente sendo um vetor de contaminação para os seus próprios familiares.
Isso somente acontece porque os banqueiros não dão as mínimas condições de higienização nos ambientes de trabalho, sem as devidas medidas de prevenção contra o contágio viral. As poucas medidas adotadas pelos bancos não dão conta do risco que toda a categoria está passando. Falta de tudo nos ambientes bancários, desde o álcool gel até mascaras de proteção sanitária; os clientes se aglomeram nas agências e nas salas de autoatendimento, sem que o ambiente tenha no mínimo ventilação.
A direção do BB tenta ser livrar através de uma medida paliativa que efetivamente não mudará em nada a situação de catástrofe que se encontra os bancários nos seus ambientes de trabalho.
Para os bancários não há outra saída que não seja a organização de uma gigantesca mobilização de toda a categoria para enfrentar a ofensiva reacionária dos patrões. As organizações sindicais dos bancários devem chamar, imediatamente, uma plenária de toda a categoria com o objetivo de interromper as suas atividades, ou seja, organizar a greve contra a política genocida dos banqueiros e seus governos. Organizar comitês de empresa nos locais de trabalho para que os próprios trabalhadores decidam o que fazer em relação à proteção sanitária nos seus ambientes de trabalho.