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Ação imperialista na Síria

Após Somália, Biden bombardeia também a Síria

Joe Biden inicia mandato recrudescendo o imperialismo em várias regiões do globo, provando que não será nada democrático e multilateral em sua política externa.

Nesta quinta-feira (25), os Estados Unidos, sob comando do “democrático” Joe Biden, realizaram uma ação de guerra contra a Síria, a pretexto de combater uma base de apoio iraniana no nordeste do país. O bombardeio aéreo aconteceu em resposta também aos ataques com foguetes que as forças americanas sofreram no Iraque. O grupo Saraya Awliya al-Dam, dizendo lutar contra a “ocupação norte-americana no Iraque”, assumiu a autoria dos ataques. A ação invasiva visou prejudicar o grupo iraniano para futuros ataques. A ação do governo americano é semelhante ao que aconteceu na Somália, que sofreu ataque americano logo no início do governo Biden, que justificou a ação violenta a pretexto de combater milícias jihadistas.

O ataque norte-americano à Síria foi confirmado pelo porta-voz do Departamento de Estado norte-americano John Kirby:

“Sob a orientação do presidente Biden, as forças militares dos EUA no início desta noite realizaram ataques aéreos contra a infraestrutura utilizada por grupos militantes apoiados pelo Irã no leste da Síria”.

Segunda a Reuters, a decisão americana de atacar a Síria e não o Iraque é para que os iraquianos façam sua própria investigação sobre os ataques com foguetes contra as instalações americanas no dia 15 de fevereiro. Com essa desculpa, os Estados Unidos agem e continuarão agindo em ambos os países, dessa vez sendo na Síria, contra a qual já vêm agindo há muito tempo.

A Casa Branca também deu uma desculpa que só eles mesmos aceitam. Usando a Carta da ONU e o artigo II da Constituição americana, “o presidente agiu de acordo com os poderes de autodefesa inerentes consagrados em nossa Constituição e na Carta da ONU”, disse um porta-voz.

O porta-voz John Kirby justificou de forma cínica a ação militar dos Estados Unidos. Segundo ele, “esta resposta militar proporcional foi conduzida junto com medidas diplomáticas, incluindo consultas com parceiros da coalizão”. Segundo o porta-voz, não houve mortos e feridos na operação, apenas destruição de instalações dos grupos iranianos, mas segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos a operação deixou 17 mortos e três caminhões de munições destruídos.

As autoridades de segurança da região, de maioria curda, denunciaram que houve, sim, feridos e que três mísseis atingiram o aeroporto internacional de Arbil durante a madrugada, além de vários locais danificados pelos ataques.

A ação imperialista de Joe Biden acontece quando os iranianos começam a retomar o acordo nuclear de 2015, que foi abandonado pelo republicano Donald Trump. Os americanos querem um esforço diplomático dos iranianos para retomar as negociações, mas agem de forma violenta contra as bases iranianas.

O acordo nuclear de 2015 estabelecia parâmetros para as atividades atômicas dos iranianos, em troca dos levantamentos às sanções impostas ao Irã, que poderia retomar seu programa nuclear civil, sem, contudo, partir para a construção da bomba atômica.

Essa ação imperialista do governo Biden prova mais uma vez a farsa que se montou em torno desse “democrata”, segunda a qual ele estabeleceria uma relação multilateral e de respeito no mundo, ao contrário do republicano Trump. Mas a verdade é que Biden é muito mais imperialista do que Trump. Biden tem histórico imperialista nos governos americanos e continuará tendo apoio da elite imperial dos Estados Unidos para recrudescer as ações militares em todas as áreas de influência do país. O combate ao fascismo praticado por Trump é uma farsa. Tanto Trump quanto Biden agem de forma agressiva no mundo, sendo que Biden agirá com muito mais apoio e até competência, respaldado em um falso discurso democrático e multilateral propagado pela imprensa imperialista e pela esquerda pequeno-burguesa, que anda a reboque da direita pensando que está combatendo a extrema-direita fascista.

É preciso denunciar todos os ataques imperialistas de Joe Biden e a farsa do “mal menor”, ideia que o levou ao poder justamente para fortalecer o mal maior: o imperialismo e sua política fascista diante da crise.

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