Aconteceu na última semana uma reunião entre Ministério Público do Trabalho (MPT) e os representantes da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, e professores contratados para tentar resolver a demissão em massa que ocorreu antes do natal, porém terminou sem resultado algum para os professores demitidos.
No dia 27 de dezembro ocorrerá uma nova reunião, mediada pelo MPT, para que o governo justifique as demissões, porém uma das cláusulas para o encerramento da greve era renovação dos contratos dos professores. Foi um acordo entre a APP-Sindicato e a Secretaria de Educação.
Os professores paranaenses durante o ano de 2019 fizeram duas greves combativas. Porém, é preciso não depositar nenhuma confiança nos golpistas, pois a meta deles é destruir a escola pública e demitir milhões de trabalhadores no final de ano, sem garantia de receber os quarenta dias de férias e recesso.
Um absurdo, pois os professores trabalharam igual aos demais profissionais efetivos, por isso, devem ter seus direitos garantidos e salários integrais nos meses de dezembro e janeiro. Os trabalhadores não devem depositar suas ilusões nas instituições.
É preciso que os trabalhadores juntamente com o Sindicato discutam uma greve para o início do ano letivo, pois os ataques vão se intensificar. Os trabalhadores da educação, através da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) devem discutir uma greve nacional da educação em todos os estados para barrar as ‘reformas” da Previdência, onde não ocorreu, pedir o cancelamento, onde ocorreu sua aprovação.
Somente a luta pelo fim dos governos golpistas dos estados, municípios e o Fora Bolsonaro vai reverter a situação catastrófica dos trabalhadores em educação.