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Após o golpe, violência no campo aumenta 170% na Bahia

Há alguns dias, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) lançou o Relatório “Conflitos no Campo Brasil 2018″ com a 34ª publicação sobre os dados relativos à violência contra os trabalhadores do campo. O relatório foi lançado na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília (DF), com a presença de representantes dos membros do Conselho Nacional e da coordenação executiva da CPT.

De acordo com o presidente da CPT, Dom José de Witte, o número de mortes em conflitos diminuiu. Por outro lado, o número de lideranças assassinadas aumentou.

O Relatório registrou 1.489 conflitos em 2018, número superior aos 1.431 de 2017: um aumento de 3,9%. A maioria deles ocorreram na região amazônica.

Entre os Estados, a Bahia, teve um aumento de 170%.

No total, cerca de 1 milhão de pessoas foram envolvidas: um aumento de 35,% em comparação a 2017, que registrou 708.520 pessoas.

O relatório também apresenta 2018 como o ano com o maior número de conflitos por água desde 2002: 276 casos. 73.693 famílias foram afetadas; 85% delas pertencem a comunidades tradicionais. Foram 40% a mais de conflitos que em 2017, e 108% a mais de famílias afetadas.

Além disso, houve a expulsão de 2.307 famílias (número 59% superior a 2017). Essas expulsões devem ser compreendidas como atos ilegais, em que os ocupantes são retirados de suas terras sem mandado judicial de despejo. As remoções têm ocorrido à mando de grandes latifundiários e empresários que, com o auxílio de jagunços e da polícia, aterrorizam, ameaçam e agem com violência contra os trabalhadores do campo.

Todo esse aumento nos casos de conflitos, expulsões forçadas e violência são consequências do Golpe de Estado, que se iniciou com a derrubada da ex-presidenta Dilma, e com a ascensão do presidente ilegítimo Jair Bolsonaro, a tendência é que, naturalmente, a situação no campo se complique ainda mais. Nesta segunda-feira (dia 30/04), Bolsonaro afirmou que pretende enviar à Câmara dos Deputados um projeto de lei que torne isentos de punições proprietários que atirarem contra “invasores de terra”. Isso representa um perigo real e um grave risco para os trabalhadores do campo.

É necessário que a população trabalhadora do campo e suas organizações, como o MST, entre outras, reajam ao Golpe e à escala fascista do governo Bolsonaro. É necessário que se mobilizem contra a violência no campo, pela formação de comitês de autodefesa e pelo direito de livre armamento como forma de se protegerem dos jagunços e latifundiários, garantindo, assim, a sua sobrevivência e o seu direito à terra.

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