O Brasil está vivendo uma realidade fascista, sob um governo golpista ilegítimo de Jair Bolsonaro, eleito por meio de uma fraude. Esse governo é inimigo das mulheres, tem como Ministro da família e dos direitos humanos uma mulher, evangélica, que quer acabar com todos os direitos já conquistados.
Com o avanço da direita e dos golpistas, a violência contra a mulher cresceu de maneira exponencial. Segundo o relatório do Sisnov (Sistema de Notificação de Violência) o número de notificações de violência contra a mulher cresceu 195% em Campinas. Ainda segundo o relatório a forma de violência mais frequentes foi a física, com 551 notificações o que corresponde a 50%.
A violencia contra a mulher não se retrata só em agressões como espancamento. As agressões contra a mulher se estabelecem desde da proibição de anticoncepcionais, da pílula do dia seguinte, proibição do aborto até em caso de estupro, aposentadoria com mais 65 anos, sendo que as mulheres cumpre dupla jornada, no emprego e em casa. Além disso esse governo golpista quer o fim da educação pública. É um ataque as mulheres em larga escala.
Nesse atual governo golpista ilegítimo as mulheres serão entregues à própria sorte. É preciso pedir mais direitos e não mais repressão. Não é endurecendo lei Maria da Penha, criando feminicídio como homicídio qualificado, a lei que pune o assédio no carnaval, que vamos resolver o problema da mulher, só iremos aumentar a violência e junto a isso todos os direito vão sendo retirados.
A luta das mulheres contra a violência deve se dar na luta de classes. A situação não será alterada de forma isolada do resto da sociedade e sim pela luta operária e suas organizações de luta. A luta deve estar totalmente conectada à luta contra o capitalismo e pelo socialismo, ou seja, à luta da tomada, do poder do estado pelos trabalhadores.
A mulher oculpa um papel de destaque na revolução socialista, pois ela representa mais da metade da população, logo, mais da metade da classe operária.