Na rede estadual de ensino dos Estado de São Paulo, os professores readaptados somam milhares de profissionais que por motivos diversos tiveram que deixar de suas funções laborais iniciais e serem realocados para outras.
A maioria dos afastamentos acontece devido as doenças relacionadas à depressão, como síndrome do pânico, entre outras, devido à insalubridade que os professores são expostos nas escolas, como sala lotadas, falta de material, excesso de aulas e salários baixos.
Por causa da doença, eles são obrigados a deixar as salas de aula geralmente por conta de problemas de saúde mental e em alguns casos por problemas físicos, são recolocados em outras funções na área administrativa da escola. Um choque enorme para conviver com essa realidade.
Desde 2017, o governo Alckmin (PSDB-SP) tem atacado os “professores readaptados”, pois uma resolução assegurava que as salas de leitura e informática ficariam na responsabilidade destes professores, porém muitos readaptados são proibidos de ter contatos com alunos, pois seu afastamento ocorreu por problemas com os mesmos.
Nesse início de ano diversos readaptados foram chamados para nova perícia, e muitos com problemas foram obrigados a retornarem para suas funções normais. Isso é a política nefasta do PSDB que gera professores doentes e depois os obriga a lecionar doentes, com isso, já houve casos de suicídio entre professores.
Somente com a mobilização dos professores com suas organização para derrotar essa medida e o golpe de estado que quer acabar com a educação pública.