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Colômbia

Após matarem 12 pessoas, 58 policiais são investigados na Colômbia

Onda de protestos geram pelo menos 12 mortes e centenas de feridos, por meio da repressão policial

Atos de manifestações tem crescido na Colômbia, após a morte do advogado Javier Ordóñez, 43, morto na noite de terça-feira (8) após levar sucessivos choques elétricos da polícia.

Segundo as autoridades colombianas, a análise técnica de pelo menos 50 videos e uma investigação interna permitiram identificar 58 militares “que aceitaram ter disparado ou perdido munição”  durante as manifestações de quarta e quinta-feira (9 e 10). 

Em Bogotá e no município vizinho de Soacha, morreram pelo menos 12 pessoas e outras 400 foram feridas, a maioria das vítimas jovens, atingidos por disparos de armas de fogo. 

O diretor encarregado da Polícia, general Gustavo Moreno, informou nesta segunda-feira (14), que sete policiais estão sendo processados ​​no caso de Javier Ordóñez, pela tortura brutal que recebeu durante uma prisão e que teve como consequência, o seu assassinato. 

Por sua vez, o ministro da Defesa, Carlos Holmes Trujillo, disse que em relação ao assassinato de Ordoñez, que se tratou de uma ação “fora dos protocolos” e “que não é dever de um policial”. Que não é dever de um policial torturar e matar pessoas, isso é de conhecimento de todos, ocorre que isso tem sido uma rotina em muitos lugares, inclusive no país colombiano. 

O ministro da Defesa, Carlos Holmes Trujillo, pediu perdão ao povo em nome da polícia, pela morte de Ordóñez. “A polícia da Colômbia pede perdão por qualquer violação da lei, ou desconhecimento das normas por parte de qualquer um dos membros da instituição”.

Desconhecimento de quais normas?

Alguns dos agentes envolvidos neste caso, tinham o desconhecimento de que não pode torturar e matar outro ser humano? 

Mesmo com o discurso demagogo, o Ministério da Defesa não especificou quais os elementos da investigação que levaram a Direção da Justiça Criminal Militar a considerar que os fatos investigados, não correspondem a atos de serviço de pelo menos sete policiais envolvidos na tortura e morte de Ordóñez.

E para variar a rotina, a imprensa golpista tem noticiado os protestos do povo colombiano como “vandalismo”, deixando a expressão como protagonista de suas fétidas matérias e, secundarizando a barbárie praticada contra o advogado assassinado e os demais protestantes, também brutalmente assassinados.  

Há anos que a Colômbia se tornou uma ditadura de características fascistas, com soldados dos EUA se aliando a grupos paramilitares de extrema direita e, o caso dos assassinatos desses últimos dias, revela que não se trata de policiais isolados, trata-se de uma política de Estado.

O país é mais um fantoche do sistema imperialista, que vem implementando um verdadeiro genocídio com execuções de camponeses, indígenas, ex-guerrilheiros e no país inteiro, inclusive nas cidades há uma intensa repressão dos movimentos sociais, sindicatos, estudantes e ativistas sociais. 

A Colômbia é mais um país que sofre com a severa intervenção estadunidense que tem implementado a sua ditadura burguesa e usando o mesmo modus operandi: repressão aos movimentos de luta através da brutalidade policial e do esmagamento das conquistas sociais da população. 

A única forma de combater e vencer esse sistema opressor e parasita que insiste em esmagar o povo, é a luta desse mesmo povo, para expropriar essa escória do poder.

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