Nesta quarta-feira, 03 de Abril, a senda golpista dos Estados Unidos sobre a Venezuela ganhou mais um capítulo. Larry Kudlow, assessor econômico da Casa Branca, afirmou que depositará dólares na conta dos venezuelanos caso Maduro caia.
Vale a pena lembrar que a compra de remédios e outros itens essenciais, como alimentos, de fornecedores norte-americanos está bloqueada desde 2016. Mesmo antes dessa data o imperialismo vem tentando a todo custo impor uma série de sanções, bloqueios e sabotagens que pretendem prejudicar a vida de todo povo venezuelano. No segundo semestre de 2017, se intensificaram os ataques às atividades da estatal de petróleo venezuelana, PDVSA. Em agosto daquele ano, os dividendos da empresa foram proibidos de serem depositados na Venezuela, além muitas outras sanções comerciais.
Finalmente , em 2018, todas as contas da empresa nos EUA foram bloqueadas. Além disso, os EUA lideraram uma busca por recursos venezuelanos na Europa e amaçaram todas as instituições financeiras que negociarem com o regime de Maduro. Depois de toda patomima com o autodeclarado presidente interino Joan Guiadó, o imperialismo decide agora oferecer um suborno para incentivar a queda de Maduro.
“É uma mensagem para a população da Venezuela, certamente, assim eles podem esperar por um futuro melhor, com esperança de que seja breve. Mas também é um reconhecimento de que a Venezuela está em um estado de colapso que vai necessitar não só boa vontade mas também recursos significativos da comunidade internacional para reconquistar sua base política e econômica”, afirmou Eric Farnsworth, vice-presidente do Council of Americas e ex-assessor da Casa Branca e do Departamento de Estado.
Porém, parece óbvio que nenhum venezuelano ousaria acreditar na promessa Yankee. Na verdade, a sequência de ações e voluntarismos revela o desespero do imperialismo em promover um novo golpe de Estado na América Latina.
Quem acredita em Kudlow?