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Cesta básica

Após exportar quase todo estoque de alimentos, preços sobem

Alta nos preços dos alimentos da cesta básica se deve a política do governo de não criar estoques de alimentos e deixar a população à mercê de especuladores.

Preço dos itens da cesta básica em disparada, desabastecimento, retorno da fome. Há 10 anos, antes do golpe, se um brasileiro questionado sobre estes assuntos, diria que é coisa do passado. Pois este passado torna a repetir-se.

A alta do dólar e a pandemia favoreceram aos grandes produtores rurais exportarem alimentos, especialmente carne, arroz e feijão, ingredientes do prato típico do trabalhador brasileiro, feijão com arroz e um pouquinho de carne (quando possível). O Brasil, que bate recordes de produção de alimentos, ano-a-ano, agora, vê um cenário de falta de gêneros alimentícios no comércio.

Entretanto, a estrutura organizativa do estado burguês brasileiro, mesmo que deficiente, tem métodos para que essa situação fosse evitada. O governo pode, através da Companhia Nacional de Abastecimento, empresa pública vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, construir estoques de alimentos para que seja possível manter o abastecimento do país em períodos como de alta flutuação da moeda, de desastres naturais e guerras.

Então, se o Brasil pode estocar alimentos para segurar a alta de preços e garantir o abastecimento, por que isto não ocorre?

De 2015 em diante, ou seja, a partir do início da implementação real do golpe, os estoques da Conab despencaram. Os estoques de arroz passaram de 527,3 mil toneladas, em 2014, para ridículas 21,6 mil toneladas em 2020. Algo absurdo, se pensado que o país é um dos maiores produtores mundiais e o produto é amplamente utilizado na alimentação brasileira. Já o feijão, foi de 23,5 mil toneladas em 2014 para 0 (zero…isso mesmo…) em 2020. Com a falta de estoque público, a população fica à mercê de especuladores.

O governo golpista afirma que os estoques estão baixos, pois considera caro manter o estoque, além de justificar a implementação da “política de desabastecimento” devido a uma questão de preços e legislação. Pois, trata-se de uma mentira da grossa.

O que tem-se, de fato, é a cartilha neo-liberal sendo aplicada ao pé da letra. O governo ilegítimo, seguindo a determinação da burguesia, pouco faz para intervir na econômica com o intuito de resguardar a população brasileira. Pelo contrário, de propósito, a deixa vulnerável às flutuações do mercado.

Para a burguesia, é inadmissível que o governo mantenha os preços dos produtos da cesta básica acessíveis à toda classe trabalhadora, ainda mais se isso “gerar custos” ao estado. Ainda mais que o estado brasileiro encontra-se em uma grave crise fiscal, justificada pela queda na arrecadação e não pelos seus gastos, ao contrário do que diz a burguesia e seus “economistas oficiais”.

É claro, como a água, que o governo Bolsonaro é inimigo do povo brasileiro, especialmente das parcelas mais oprimidas do país. O caminho para resolver este problema é através da derrubada de Bolsonaro e eleições gerais, com Lula candidato. Qualquer outra solução não passa de mentira e enganação.

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