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Após eleição, Bolsonaro descarta apoiadores para realizar a política do imperialismo

Jair Bolsonaro atua no regime político brasileiro há quase 30 anos, sobretudo na Câmara dos Deputados. Filiado a partidos como o PP e o PSC, Bolsonaro era apoiado por setores minoritários e puramente fisiológicos da burguesia, que defendiam interesses específicos. No entanto, uma vez que o PSDB e o DEM já se encontram demasiadamente desgastados por causa da impopularidade do neoliberalismo, Bolsonaro conseguiu, na reta final do primeiro turno das eleições desse ano, o apoio de setores poderosos da classe dominante.

Bolsonaro, apesar de ter uma base social mais ampla que todos os demais partidos da direita golpista, só conseguiu a “permissão” do imperialismo para se tornar presidente do Brasil porque se comprometeu a servir incontestavelmente aos interesses dos bancos norte-americanos e europeus. Desse modo, o parlamentar falastrão, que atendia às reivindicações de setores minoritários da burguesia, terá agora de se tornar um bem-comportado capacho pró-imperialista.

Toda a demagogia de Bolsonaro em relação ao armamento da população já foi intencionalmente “esquecida” pela equipe do futuro governo. As falas mais abertamente antidemocráticas de seu filho mais velho, como a da instituição da pena de morte, foram todas repreendidas pelo futuro presidente ilegítimo.

Além de Bolsonaro se mostrar muito cauteloso em relação à política de seu governo, boa parte de seus primeiros aliados estão sendo descartados como lixo. Afinal, para acomodar militares e outros funcionários do imperialismo, Bolsonaro está tendo de abandonar muitos de seus apoiadores.

Um dos melhores exemplos do abandono de aliados por parte de Bolsonaro é o caso do pastor Magno Malta. Senador pelo Espírito Santo em fim de mandato, Malta se dedicou bastante à campanha de Bolsonaro, sendo útil para a articulação dos bolsonaristas junto aos evangélicos. Magno Malta chegou a afirmar diversas vezes que seria ministro, mas foi completamente ignorado por Bolsonaro.

Outro exemplo muito significativo são as  recentes queixas de Levy Fidelix. Presidente nacional do PRTB, Fidelix já participou de várias eleições, tornando-se inclusive uma espécie de personagem folclórico. Dessa vez, parecia que “sua hora” finalmente havia chegado: de candidato risível com menos 1% nas eleições, Fidelix se tornaria um homem de “primeiro escalão” na Presidência da República. No entanto, Fidelix teve de se juntar à lista cada vez maior dos frustrados com o governo Bolsonaro.

Ao mesmo tempo que os apoiadores de Bolsonaro vão sendo rejeitados, seu partido, o PSL, está imerso em conflitos. Os embates entre setores como Joice Hasselman e Alexandre Frota mostram que os apoiadores de Bolsonaro não estão sendo tratados conforme esperado.

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