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Violência policial

Após dois anos, nenhuma morte cometida pela Polícia foi julgada

Não é interesse da burguesia colocar em xeque a falta de responsabilidade de seu principal aparato de repressão.

Da redação – As violências cometidas por policiais no mundo inteiro, principalmente no Brasil, acabam ficando sem nenhum tipo de investigação na maioria das vezes, o que não é surpresa na sociedade burguesa que utiliza a polícia justamente para aviltar a população mais pobre e deixar por isso mesmo. Segundo o Monitor da Violência publicado neste domingo (22), os casos em que algum policial matou alguém são os que menos caminham na Justiça, sendo que, das 1.195 mortes que passaram pela análise do Monitor, 67 ocorreram nessas circunstâncias, um total de 5,6%.

Os dados analisam a semana entre 21 e 27 de agosto de 2017, ou seja, uma pequena amostra já consta um número alto de assassinatos pelas mãos da polícia e que não foram investigadas do jeito que deveria, mais uma vez a justiça burguesa sentencia os pobres e negros à morte e nem se dão ao trabalho de fazer parecer que algum tipo de investigação acontece.

O sistema criminal é totalmente falho quando se trata de fazer justiça para a classe trabalhadora. O Monitor de Violência ainda mostra que, somente em 2017, 5.012 pessoas foram assassinadas pela polícia em 2017, e os dados ficam ainda piores em 2018, onde esse número chegou a 6.160 assassinatos pela polícia. Assim como aconteceu com a morte da menina Ágatha Félix, de 8 anos, morta pela polícia fascista de Witzel no RJ, todos os outros casos acabam ficando impunes, pois não é interessante para a burguesia colocar em xeque as ações do principal aparato que as representa.

As 67 mortes causas por policiais, analisadas pelo Monitor, em sua grande maioria, não foram sequer denunciadas ao Ministério Público. E mesmo os casos que tiveram andamento, em dois anos nenhum deles ainda foi julgado. Em 16% dos casos, os processos foram arquivados mesmo antes de serem levados à Justiça e não há nenhum mecanismo que garanta o contrário.

A diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Samira Bueno, afirma que “na prática, quase todos os casos decorrentes de intervenção policial são prontamente arquivados. O problema é que há os casos de legítima defesa e também os casos de execuções que o sistema de Justiça não dá respostas. Dificilmente um policial que mata em serviço será processado, é muito raro”. Em muitos casos, os policiais afirmam que as mortes foram decorrentes de troca de tiros, onde os “bandidos” atiraram primeiro, contudo, já ficou mais do que comprovado que na maioria das vezes é a polícia que inicia os ataques, fora as vezes em que forjam situações em favor da polícia.

Está mais do que provado que a polícia brasileira é assassina, a justiça nunca ficará ao lado dos negros e pobres, é preciso tirar os golpistas do poder antes que transformem o País num verdadeiro campo de concentração.

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