Na última quinta (25) completaram-se 8 anos desde a morte de Darren Rainey, um homem negro diagnosticado com esquizofrenia, que foi torturado e assassinado por quatro policiais no Instituto Correcional de Dade, na cidade de Homestead na Flórida, em 23 de junho de 2012, sendo que estes permanecem em completa liberdade, sem qualquer tipo de acusação.
Os policiais torturaram Rainey durante duas horas, trancando-o num banheiro sob um chuveiro com água escaldante a 82º Celsius. Um outro detento afirmou que Rainey, que tinha 50 anos, havia defecado em sua cela e se recusava a limpá-la, e por isso os guardas da prisão resolveram puni-lo. A tortura que era frequentemente utilizada na unidade levou Darren à morte com queimaduras 90% do corpo.
Originalmente, a polícia classificou sua morte como não explicada, sem que nenhum agente da prisão fosse acusado.
O caso atraiu novamente a atenção, ao menos nas redes sociais, devido a candidatura à reeleição da promotora estadual do condado de Miami-Dade, Katherine Fernandez Rundle, promotora à época do caso que é denunciada pela população por proteger os policiais. Rundle é candidata a um 8º mandato nas eleições de 18 de agosto.
Imagens da Autópsia de Darren:
8 years ago today, a mentally ill man #DarrenRainey was locked in a scalding hot shower by Miami-Dade prison guards and boiled to death. Prosecutor @KathyFndzRundle covered up his murder. Vote Melba Pearson for Miami-Dade State Attorney: https://t.co/oKWnCx81Nh #BlackLivesMatter pic.twitter.com/42nPzk4II4
— Billy Corben (@BillyCorben) June 23, 2020