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Bancos: imunes ao inferno

Apesar de aumentar lucros em 30%, bancos aumentam demissões

Demissões de trabalhadores no Brasil já atinge recordes jamais verificados. Só este ano, muitas pequenas e médias empresas demitiram funcionários diante das dificuldades econômicas

Demissões de trabalhadores no Brasil já atinge recordes jamais verificados. Só este ano, muitas pequenas e médias empresas demitiram funcionários diante das dificuldades econômicas agravadas pela pandemia que paralisou o país a partir de março.

Empresas fecharam as portas demitindo a totalidade dos trabalhadores, outras que ainda permanecem em funcionamento precário fizeram demissões com mais da metade dos quadros. Outras ainda simplesmente chegaram a fechar suas portas sem pagamento dos trabalhadores.

Ao contrário de empresas que fecharam pela perda de lucros e demandas, a situação muito diferente do setor bancário, que encerrou 2019 com um aumento superior a 30% nos lucros, mesmo assim, recorreu às demissões para otimizar seus resultados financeiros em 2020. Os superlucros dos bancos, mesmo diante das crises econômicas e sanitárias, os bancos demitiram e descumpriram um acordo de não dispensar seus funcionários durante a pandemia.

Um paraíso no meio do inferno de todos. Em 2019, os lucros nos bancos bateram recordes. O lucro dos cinco maiores bancos do país somou R$ 108 bilhões no ano passo, uma alta de 30%,3% em 12 meses.

Os abutres gigantes como o Itaú registrou, em 2019, um lucro de R$ 28,3 bilhões, o Bradesco, R$ 25,8 bilhões e o Santander, R$ 14,5 bilhões. São esses três bancos que agora batem recordes de demissões.

Mesmo com lucros estratosféricos os bancos passaram a demitir seus funcionários antes do final do primeiro semestre deste ano, semanas depois de se comprometerem na mesa de negociações com o movimento sindical a não recorrerem à demissão durante a pandemia. Assim, desde janeiro, foram mais de 12 mil demissões.

Na crise ou fora dela uma “lógica” se repete: “Não perdem nunca”. “Bancos não perdem nunca. Independente do cenário econômico, como os resultados anuais demonstram. A economia pode ir mal que os bancos lucram mais ainda. É importante destacar que os bancos vêm de anos seguidos batendo recordes de lucros e, mesmo assim, fecharam milhares de postos de trabalho e continuam demitindo mesmo na pandemia”, analisa a economista Vivian Machado, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Completa o quadro sinistros a pandemia que arrastou muitos trabalhadores à morte. Contudo, os lucros dos cinco maiores bancos apresentaram queda no 1º semestre deste ano, porém seguiram significativamente elevados. O montante chegou a R$ 30 bilhões, uma queda média de 32% em relação a igual período de 2019.

De um lado se as crises econômica e sanitária sacudiram de alto a baixo a vida da população, negócios com portas fechadas e desemprego agravam a situação e dificultam uma recuperação econômica. Do outro lado, os bancos esfolam o país e arrematam vultuosas verbas da fajutada dívida pública. É hora de fazer os que sempre lucraram a pagarem pela crise que eles mesmos criaram. É hora de derrubar o governo dos golpistas que nos trouxeram a mais destrutivas condições de vida.

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