A extrema-direita fascista é historicamente inimiga da cultura e das artes. Em todos os regimes políticos fascistas da Europa (fascismo na Itália, Nazismo na Alemanha, Franquismo na Espanha, Salazarismo em Portugal) e nas ditaduras militares de extrema-direita que existiram nas Américas, o que se verifica é uma censura generalizada às liberdades democráticas, entre elas, a liberdade de expressão e criação artística.
A censura e a opressão à cultura e a perseguição aos artistas e à intelectualidade são marcas indeléveis da extrema-direita. Nos regimes fascistas e nas ditaduras militares, havia listas de obras de arte e livros proibidos, inclusiva a cremação de algumas obras literárias. A expressão artística era rigidamente controlada pelos censores, de forma a expropriar a arte de todo o conteúdo político e crítico.
Somente a luta de massas contra o governo fascista de Jair Bolsonaro (PSL) pode acabar com as tentativas de censura às liberdades de expressão e criação artística. A derrota dos fascistas pela mobilização operária é a única garantia real da vigência dos direitos democráticos.
As manobras política da burguesia de criminalização da opinião por meio do STF, nada mais visam do que a supressão total da liberdade de expressão e, por consequência, da criação artística. O objetivo é a implementação de uma ditadura sobre a classe trabalhadora.