O baixo índice de vacinação contra a gripe em São Paulo mostra a política de Covas e Dória, deixar toda a população desamparada na pandemia.
A cidade de São Paulo imunizou contra a gripe (influenza e H1N1) 14% das crianças menores de seis anos; 17% das gestantes e 18% das puérperas — mulheres que deram à luz recentemente. A meta da Secretaria da Saúde era de vacinar 95% de todos esses grupos.
A vacina que existe hoje, e que está disponível para evitar a propagação da gripe, é uma solução que age contra o vírus Influenza (responsável pela H1N1, Influenza B e H3N2), e não contra a COVID-19.
Porém, se proteger da Influenza pode ajudar a combater as consequências do coronavírus por alguns motivos:
- Os sintomas da COVID-19 são muito parecidos com os de uma gripe e de outras doenças respiratórias. Mas, se o paciente já tiver recebido a vacina contra a Influenza, a equipe médica pode descartar as doenças causadas por esse vírus.
Considerando que os resultados para o coronavírus têm demorado dias e até semanas para sair, eliminar a possibilidade de o paciente estar gripado é uma ajuda e tanto para os profissionais de saúde.
- Se a estrutura de saúde já está sobrecarregada com a pandemia de coronavírus, imagine como ficará nosso sistema se houver, também, um surto de Influenza! Não podemos correr esse risco.
Para evitar que a transmissão da gripe se torne um segundo problema com o qual vamos ter que lidar, a vacinação é a melhor alternativa.
- Existe a possibilidade de uma pessoa se infectar com Influenza e coronavírus ao mesmo tempo.
Nesse caso, a interação das duas doenças pode gerar complicações sérias e prejudicar, principalmente, quem está no grupo de risco – como idosos, hipertensos, diabéticos e pessoas que sofrem de doenças respiratórias.
Felizmente, a vacina contra a gripe diminui as chances de que os dois vírus coexistam no nosso sistema.
Ë necessário que a sociedade se organize em Conselhos Populares e cobrem as autoridades.
A campanha de Conselhos Populares tem como intuito fornecer ao trabalhador uma ferramente essencial para a garantia de seus direitos, a organização política. Indo além das políticas assistencialistas, os conselhos são responsáveis por organizar em um local de trabalho ou comunidade, todos os trabalhadores em torno de uma série de reivindicações.
Os trabalhadores dessa forma tem para si uma organização própria, onde o mesmo vem a ditar sua política independente do controle da burguesia. Os conselhos tornam-se assim praticamente o único meio de organização presente durante a crise econômica e a pandemia do novo coronavírus, dado ao fato, que o restante da esquerda abandonou quase que por completo, senão por completo, a política de organização e mobilização dos trabalhadores.
Inclusive os sindicatos, principal ferramenta de organização do operário, está em grande medida fechados. Resta assim ao povo organizar-se de forma independente e própria, com os conselhos por todo país.
Algo fundamental neste sentido é a política geral que permeia os conselhos. Dessa maneira, todos os conselhos populares estão ligados, além das reivindicações locais e suas próprias manifestações, a uma campanha nacional pelo Fora Bolsonaro e a luta contra o golpe. Assim, constitui-se o principal meio de agitação política e mobilização neste período.
