O relógio marcava 7h07 da manhã de domingo, dia 16, justamente no dia de eleição para governador em quatro estados (Formosa, San Luis, Santa Fé e Terra do Fogo) e também “dia dos pais” na Argentina, quando a energia elétrica acabou em toda a Argentina, Uruguai, setores do sul do Brasil, e partes do Chile.
O apagão deixou cerca de 50 milhões de pessoas sem energia. A luz foi voltando ao longo do domingo, mas apenas às 20h15 próximos de 98% estavam restabelecidos.
Buenos Aires amanheceu sob intensa chuva e o mesmo ocorreu em boa parte do país.
As duas companhias elétricas responsáveis pelo abastecimento de energia na região (Edesur e Edenor) disseram, pelo Twitter, ser uma “uma falha maciça no sistema de interconexão elétrica”.
Também pela internet, algumas pessoas disseram que também faltou energia elétrica em partes do Paraguai e da Bolívia.
Autoridades argentinas falaram em apagão “inédito” na região, um apagão “nunca visto na história argentina”, e apelaram para que os que argentinos não saíssem de casa porque o apagão afetou semáforos e outras sinalizações de trânsito. O serviço de trem e metrô em Buenos Aires foi suspenso. A companhia de abastecimento de água local pediu aos argentinos o uso “racional” do serviço para evitar o desabastecimento que poderia ocorrer devido ao efeito causado pelo apagão.
A Secretaria de Energia da Argentina emitiu um comunicado confirmando o apagão em toda Argentina e Uruguai. Segundo o comunicado “as causas estão sendo investigadas e ainda não foram determinadas”. Posteriormente, um segundo comunicado afirmava que o apagão não foi causado por “intervenção humana” e sim por uma “falha no sistema de transporte”.
Com certeza, um enorme constrangimento para Maurício Macri.
Lembra os apagões do FHC no Brasil, privatizações, sucateamento das coisas públicas, escravização para o FMI.
É mais um sucesso no neoliberalismo. Com direito a inflação de 50%, 3 milhões na pobreza, peso desvalorizado, saques em mercados e tarifas de luz, gás, água, transporte muito caras.
É o desastre social e econômico na Argentina com Macri, reflexo da polícia neoliberal.
As causas exatas do gigantesco apagão, o governo argentino ainda admite mais essa incompetência, levarão duas semanas em investigações para serem determinadas.