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Mais pressão do imperialismo

Ao tirar Brasil de sua lista, EUA buscam facilitar opressão econômica

Ao facilitar a investigação de direito compensatório, os EUA poderão pressionar ainda mais as economias atrasadas que dependem, mais do que qualquer outra, de subsídio comerciais

Enquanto Bolsonaro lambe as botas do governo estadunidense, Trump aproveita o papel de vassalo do governo golpista brasileiro e subjuga ainda mais o Brasil. Por meio de uma revisão na lista de nações consideradas em desenvolvimento, realizada nesta segunda-feira (10), os EUA tiram o Brasil e cerca de outros 20 países da classificação.

Assim como o Brasil, a China, Argentina, África do Sul e Índia também saíram da lista. A mudança foi publicada pela autoridade comercial dos Estados Unidos, conhecida como USTR. A regra vigente até domingo (9) data de 1998, sendo, portanto, considerada pelo USTR como “obsoleta”. Obviamente, esse padrão já não atende às necessidades imediatas do imperialismo estadunidense. Através dessa manobra econômica, o governo dos EUA alterara os critérios para definição de países em desenvolvimento. Assim, além da renda per capita e da participação no comércio global, passarão a contar temas como o pertencimento ao G-20, do qual o Brasil faz parte. Ademais, sobe de 2% para 5% a participação no comércio global máxima para o status de país em desenvolvimento. A medida, porém, é de caráter unilateral, ou seja, se aplica especificamente para investigação estadunidense de direito compensatório.

De agora em diante, por estarem fora da classificação outrora atribuída pelos EUA, os limites são menores. Por exemplo: se antes os países ficavam excluídos da investigação se as importações provenientes dessas nações fossem inferiores a 4% do total das importações e, sobretudo, inferiores a 9%, ao avaliar o conjunto com todos os demais países em desenvolvimento, hoje já passarão pelo crivo imperialista. A partir de agora, as margens aplicadas caem para 3% e 7%, respectivamente; o que permite ao governo estadunidense – maiores margens para aplicar barreiras comerciais.

Buscando um maior alinhamento e uma política de subserviência, o governo golpista de Bolsonaro, em março de 2019, já renunciara ao uso do status de país em desenvolvimento na OMC. O objetivo dos asseclas golpistas era apoio por parte dos EUA ao processo de adesão do Brasil à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico.

Ao facilitar a investigação de direito compensatório, os EUA poderão pressionar ainda mais as economias atrasadas que dependem, mais do que qualquer outra, de subsídio comerciais. Essa intervenção imperialista por parte dos EUA, portanto, visa alijar qualquer país que esteja fora do seleto grupo imperialista, principalmente os mais atrasados, de uma disputa comercial com os donos do mundo. Nesse sentido, o que poderá ser considerado “injusto” em termos de subsídio por parte dos EUA, certamente, servirá para travar ainda mais o desenvolvimento econômicos dos países atrasados.

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