A Análise Política da Semana é o carro chefe da Causa Operária TV. Além de ser o primeiro programa de toda a grade, segue sendo o de maior audiência. Todos os sábados, a partir das 11:30, o companheiro Rui Costa Pimenta apresenta os principais fatos da política nacional, e até internacional, em uma perspectiva marxista.
Como não poderia deixar de ser, o programa deste último sábado discutiu o problema da Amazônia, a grande crise produzida pelo governo Bolsonaro que pode levar à uma intervenção imperialista neste gigantesco patrimônio nacional. Além desta questão, que joga a crise do governo direitista em proporções ainda maiores, Rui também atacou o problema do governador fascista do Rio de Janeiro, Wilson Witzel.
Com relação ao problema da Amazônia, a análise deixa clara a responsabilidade do próprio Bolsonaro, afinal, toda esta crise começou por causa da política direitista para a Amazônia, que prevê o massacre dos povos indígenas e a o consumo desenfreado destes abundantes recursos naturais. Diante do desenvolvimento desastroso, onde se destacou a intervenção do direitista Macron, ele mesmo interessado em surfar na “onda verde” como forma de se livrar de sua própria crise, Bolsonaro lançou a cartada do patriotismo, como forma de se fortalecer.
Além de ser uma farsa completa, afinal Bolsonaro ficou famoso por bater continência para a bandeira norte-americana e por entregar a base de Alcântara para os EUA, é também um blefe. Conforme o imperialismo avance sobre a Amazônia, a política de Bolsonaro inevitavelmente será uma capitulação. Até porquê, como destacou Rui, Bolsonaro já capitulou, ao pedir que Trump represente o Brasil em reunião do G7, que discutirá a “preservação” da Amazônia. Obviamente que toda essa preocupação ambiental é uma farsa do imperialismo, mas é importante destacar que quem gerou toda essa balbúrdia foi o próprio Bolsonaro.
Já com relação ao governador Witzel, que se tornou famoso não pela sua eleição, mas por subir em um helicóptero e pessoalmente atirar contra a população desarmada, Rui foi direto ao ponto: a esquerda deve exigir o “Fora Witzel”, da mesma forma que o “Fora Bolsonaro”. Após Witzel protagonizar outra cena deprimente, quando comemorou o assassinato do “perigoso” sequestrador do ônibus na ponte Rio-Niterói, chega-se num ponto onde não se pode mais contornar. A única saída democrática é a saída de Witzel.
Há setores da esquerda que dizem que o povo deve arcar com o resultado eleitoral, independente de quem tenha ganhado as eleições. Outros, mais ousadamente direitistas, acham que a lei existe para ser cumprida. No caso do Rio, vimos Marcelo Freixo, famoso por se projetar como militante dos direitos humanos, afirmar que a polícia agiu corretamente na execução do “bandido”, que estava desarmado e fora do ônibus, na hora do assassinato. Ou ainda, Jandira Feghali, que chegou a pedir que Witzel fosse trabalhar.
Não. O homem, que como soubemos depois, tinha problemas mentais, estava desarmado e não oferecia nenhum perigo para ninguém quando foi brutalmente assassinado por atiradores de elite. Um governador que apoia e comemora este tipo de ação criminosa, vinda do próprio estado, não deveria jamais continuar no poder, por mais que tivesse sido eleito. No caso de Witzel, é ainda mais ridículo, afinal todos sabemos o quanto as eleições do ano passado foram fraudadas, e a eleição do desconhecido e impopular Witzel no Rio é inclusive mais uma das demonstrações disso.
Além destes dois temas principais, a análise discutiu também outras questões, e como de costume, respondeu à perguntas, tanto de internautas, que fazem perguntas ao vivo, quanto presencialmente, no Centro Cultural Benjamin Perét, que fica na rua Serranos, 90, no bairro Saúde, em São Paulo. Como sempre, a Análise Política da Semana é um programa imperdível, e esta última inclusive já atinge mais de 8 mil visualizações, só no nosso canal do Youtube. Não fique de fora, assista a Análise Política agora! Aproveite e divulgue nas redes sociais e com seus amigos e conhecidos.