Uma das pessoas cogitadas para assumir algum cargo no governo Bolsonaro é a senadora Ana Amélia, que figurou como vice candidata à presidência na chapa liderada por Geraldo Alckmim.
Ana Amélia foi uma das pessoas que participou e coordenou o movimento #EleNão. Aparentemente neutro e apartidário, o #EleNão juntou alguns milhares de manifestantes no Brasil para uma campanha contra Jair Bolsonaro.
Para os mais lúcidos, ficou claro que o #EleNão era apenas supostamente um movimento contra Bolsonaro. E, na verdade, era a última tentativa do imperialismo de colocar Alckmim no segundo turno. Em entrevista cedida à época, Ana Amélia disse que “O segundo turno será Alckmin e alguém mais”, e sobre Bolsonaro dizia que o candidato possui “aspectos pouco democráticos”.
Ana Amélia afirmava que as acusações de violência da ex-mulher de Bolsonaro revelam a “violência contra a mulher”, que é uma questão “fundamental que deve ser mitigada o mais rápido possível (…) essa é a maior doença que temos no Brasil”, completava a vice candidata.
Ana Amélia fez campanha pelo #EleNão, mas agora que Bolsonaro está no poder, o “feminismo” de Ana Amélia se tornou apoio ao fascista e pode, inclusive, fazer parte direta do governo do outrora rejeitado pelo #EleNão, Jair Bolsonaro.