Da redação – O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou nesta terça-feira (3) o governo da Colômbia de utilizar a volta das mobilizações das Farc para “começar um conflito militar” entre os países vizinhos. O presidente decretou ainda um alerta máximo na fronteira para o exército bolivariano e ao povo, que, lembremos, o elegeu por 9 milhões de votos.
“O governo da Colômbia não apenas meteu a Colômbia em uma guerra que recrudesce, mas agora pretende uma armação para agredir a Venezuela e começar um conflito militar contra nosso país”, acusou Maduro.
Iván Duque, presidente serviçal dos EUA em Bogotá, acusou o governo bolivariano, na última quinta-feira (29), de apoiar líderes guerrilheiros, após declarações de Maduro – em julho -, quando disse que os ex-guerrilheiros eram bem vindos em seu país.
Em resposta ao capacho, o presidente fez a advertência em um ato no qual ordenou à Força Armada a declarar alerta laranja na fronteira com a Colômbia diante da “ameaça de agressão”.
“Ordenei ao Comandante Estratégico Operacional da Força Armada”, almirante Remigio Ceballos, “e a todas as unidades militares da fronteira que declarem um alerta laranja diante da ameaça de agressão da Colômbia contra a Venezuela”.
Esta é uma posição extremamente acertada do governo venezuelano; os guerrilheiros se organizaram na Colômbia por conta do domínio dos EUA no país, exterminando a oposição de esquerda, líderes da luta pela terra e qualquer um que se colocasse em seu caminho.
É preciso intensificar a luta contra o imperialismo, pois essas atitudes demonstram que o mesmo esta se preparando para uma guerra, para atacar as organizações de esquerda em todo território da América Latina, como fica claro no Brasil, no Peru, no Paraguai e na Venezuela.