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Ameaça de general mostra que militares estão por trás do ataque a tiros contra acampamento

Após o atentado contra o acampamento Marisa Letícia em Curitiba, ataque que deixou dois companheiros feridos, um general do Exército, Paulo Chagas, por meio da sua conta no twitter, se pronunciou em apoio ao atentado fascista.

Postou o general no último dia 28 de abril, por volta das 8 horas da manhã: “Tiroteio no acampamento. Tanto quanto Lindbergh Farias, quanto Gleise Hoffmann, eu não sei onde o Brasil irá parar, mas sei que eles, os dois, irão parar na cadeia, aliás, neste momento, o lugar mais seguro e conveniente para quem roubou e enganou o povo brasileiro.” A declaração do general fascista, ameaçando lideranças do PT e apoiando a violência direitista, soma-se a outras inúmeras declarações de outros membros de alta patente do Exército, os quais nos últimos meses vieram a público defender o golpe militar, a volta da ditadura aberta contra o povo.

O primeiro a se pronunciar foi o general Hamilton Mourão. Em setembro do último ano, em uma reunião na Maçonaria, Mourão defendeu a volta dos militares ao poder. Antes mesmo de Mourão se pronunciar, o Exército já vinha realizando diversos exercícios militares em várias regiões do país. Logo após Mourão, foi a vez do alto comandante do Exército, o general Eduardo Villas-Boas, se posicionar à favor do golpe, junto a ele, outros militares também passaram a se declararem favoráveis à volta da ditadura. No início do ano, o Exército interveio no Rio de Janeiro. Com a desculpa esfarrapada de combater a violência, o único resultado práticoa foi o assassinato covarde da vereadora carioca Marielle Franco, do PSOL. Morta no centro da capital do Rio de Janeiro com quatro tiros na cabeçam, Marielle denunciava na Câmara a ação repressiva do Exército.

As balas que assassinaram Marielle, 9 milímetros, são do mesmo calibre das utilizadas no atentado contra o acampamento em Curitiba,  deixando claro que o ataque foi organizado e teve participação direta das forças de repressão: Polícia Militar e o Exército. Não se trata, portanto, de uma ação isolada, mas de um atentado organizado como parte de uma campanha de perseguição à esquerda, suas lideranças e suas manifestações. Vale lembrar que, após o golpe, já foram inúmeros os ataques e as mortes cometidas pelos golpistas e seus instrumentos de violência, como a polícia, militares e jagunços. No campo, por exemplo, as mortes se generalizaram, a violência contra os sem-terras está desenfreada. A própria caravana do ex-presidente foi atacada a tiros no início do ano.

As forças de repressão do estado estão agindo no sentido de organizar os grupos fascistas e impulsionar os ataques contra as organizações operárias, militantes, jovens e trabalhadores. A única saída é a organização de auto-defesa dos próprios explorados. É preciso, de maneira imediata, formar os comitês de auto-defesa, único meio de se defender dos fascistas.

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