O despertar da luta social de massas no País é um fator de grande relevância e impacto na conjuntura nacional. Os trabalhadores e as massas populares se colocam de pé em várias regiões, Estados e cidades, deixando para trás a política de inércia e paralisia que marcou todo período anterior. A crise econômica, combinada com a cise epidêmica vem colocando em relevo a mais completa incapacidade da burguesia e dos golpistas em oferecer uma saída para o país, até mesmo naquilo que diz respeito às questões mais elementares.
Os atos e manifestações que se realizaram e que ainda estão por acontecer é a demonstração cabal da entrada em cena do setor mais duramente atacado pela política de terra arrasada do governo neofascista, apoiado por todos os setores mais reacionários, da extrema direita à centro-direita, incluindo aí os governadores ditos progressistas, os mesmos que estão “convidando” o povo pobre a voltar ao trabalho, flexibilizando o isolamento e abrindo as portas dos cemitérios para a classe trabalhadora e a população explorada, condenada ao morticínio pela Covid-19.
A reação a esta situação de barbárie social evidencia que as massas populares estão dispostas ao enfrentamento para a defesa das suas condições de vida. No entanto, para que os próximos atos e manifestações sejam cada vez mais representativos e vitoriosos é necessário que se organize de forma cuidadosa e eficaz o trabalho de preparação, realizando um amplo trabalho de agitação e propaganda, criando as condições para que centenas de milhares de populares possam voltar a ocupar as ruas de todo o país,
A plenária das Frentes que coordenam os movimentos de luta (Frente Brasil Popular, Povo Sem Medo) deliberou pela realização de reuniões e plenárias virtuais. Por mais que possam ser importantes, as atividades em ambiente virtual são insuficientes para organizar uma verdadeira mobilização para os atos e manifestações que estão agendados. Neste sentido, faz-se necessário a realização de atos e manifestações presenciais, como etapa preparatória para os dias 07 e 13 de junho. quando iremos ocupar as ruas de todo o país em mais uma jornada de lutas pelo “Fora Bolsonaro”.
Portanto, não tempo a perder e nem espaço para vacilações. Todo o ativismo militante de esquerda do país deve se engajar no trabalho de preparação dos novos atos, realizando agitação e propaganda nos bairros, nas fábricas, nas escolas, nos locais de trabalho e moradia, nos pontos de concentração popular, explicando para a população que a luta pelo “Fora Bolsonaro” somente será vitoriosa se for conduzida pela própria população, sem qualquer vinculação com os inimigos do povo, os setores de direita que mais uma vez querem controlar as mobilizações, enganando e traindo os trabalhadores.
Desta forma, um verdadeiro e amplo trabalho de agitação deve chegar ao conjunto dos trabalhadores e da população explorada. É necessário que haja uma organização para que sejam distribuídos milhões de adesivos, jornais, panfletos, confecção de faixas e outros materiais de propaganda para que o entusiamo e a adesão da população seja crescente e os atos marcados para os dias 07 e 13 sejam verdadeiros atos de massas, que possam encurralar a extrema direita, derrotar os fascistas e dar mais um passo adiante na luta pelo “Fora Bolsonaro, Fora Todos os golpistas, por novas eleições gerais.