Para você que quer ter uma visão clara sobre tudo o que está acontecendo hoje no Oriente Médio, não perca amanhã, (11), o companheiro Rui Costa Pimenta em seu programa semanal “Análise Internacional” pela COTV.
O imperialismo está em crise mundial e, por isso, está a algumas décadas dando seus últimos suspiros e atacando países ricos em petróleo no Oriente Médio, tanto como no Extremo Oriente, na América Latina e na África (refluxo dos movimentos da Primavera Árabe). Vale ressaltar que o golpe que houve no Brasil está na mesma linha de ações da investida militar de Trump contra toda a região da Síria, Irã, Iêmen, Palestina, Afeganistão, Iraque e Líbia, cada um com seus respectivos interesses.
Neste sentido, os EUA estão – como sempre – criando calúnias para atacar militarmente países do Oriente Médio e mais recentemente para destruir os programas nucleares do Irã e o armamento sírio.
Regredindo brevemente para entender melhor a escalada histórica de agressões, tão logo o presidente Donald Trump tomou posse em janeiro de 2017, os EUA bombardearam 3 países em 3 meses consecutivos: Iêmen, Afeganistão e a Síria.
O discurso utilizado em campanha a respeito do isolamento em relação ao mundo caiu por terra, uma vez que o modelo de crescimento perseguido pelos EUA está inexoravelmente ligado ao imperialismo, se entendido como uma forma de dominação na política, no militarismo e na economia. Em vista que a Arábia Saudita – um dos principais parceiros dos EUA na região – fechou uma venda de armamentos em 110 bilhões de dólares, Trump começou a incitar a idéia de desfazer o acordo nuclear iraniano que foi selado na gestão de Barak Obama.
Ocorreu que, nesta semana, Trump desfez o acordo, como sempre, numa agressão fascista e aberta ao Irã. Após esse fato, se deu um desdobramento de reuniões e negociações entre líderes mundiais pois a pressão subiu rápido. Uma informação divulgada pela presidência francesa, o presidente Emmanuel Macron e Hassan Rouhani, do Irã, concordaram em dialogar sobre como continuar a implementar o acordo nuclear iraniano. Após, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse em sua reunião com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que buscaria soluções para a “tensa” situação que se criou no Oriente Médio, porém, e obviamente, discordaram da posição de Trump – pois Israel é um capacho dos EUA no Oriente Médio para agredir e controlar os países da região. Sem dar tempo algum para diálogos minimamente democráticos, e pela primeira vez na guerra Síria, Israel acusou o Irã diretamente de ter atacado o país na noite passada e na madrugada de hoje, houve um ataque sobre posições iranianas, supostamente em depósitos de armas que mataram algumas pessoas.
Para entender mais, não perca a Análise Internacional. É fundamental estar em contato com uma visão completa e engajada dos acontecimentos hoje para saber o que fazer em meio a crise global pela qual passamos. O programa pode ser visto em tempo real de qualquer lugar do mundo e abre espaço para que aqueles que assistem façam perguntas. Para interagir com o programa, basta participar do chat do YouTube gerado ao início do programa.
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