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Estudantes mostram o caminho

Alunos protestam contra fechamento de escola em Cuiabá

Um plano estadual de desmantelamento das escolas públicas do Estado

Ontem pela manhã, sexta-feira (24), no centro de Cuiabá, estudantes da Escola Estadual Nilo Póvoas protestaram em frente à Secretaria Estadual de Educação (Seduc), no Centro Político Administrativo da capital. Com faixas e cartazes, os estudantes ocuparam o pátio da secretaria contra o fechamento da escola e pela abertura imediata do prédio.

Sob a alegação de que o número de alunos da unidade vem reduzindo nos últimos anos, foi deliberado pelo governo do Estado de Cuiabá, o remanejamento dos estudantes para a escola Estadual Antônio Epaminondas, realocando os mais de 140 alunos do bairro Bandeirantes para o bairro Lixeira, à 1,5 quilómetros uma da outra.

Nilo Póvoas , escola tradicional com mais de 50 anos de história, e que comporta cerca de 1 mil estudantes, será desativada para se tornar um Centro de Referência em Educação Inclusiva, segundo o governador Mauro Mendes (DEM) que, para tanto, investirá aproximadamente 3 milhões em reforma geral.

O governador, mesmo após apelos em público por parte da prefeitura do município e também por parte dos estudantes pela manutenção da escola, em entrevistas, afirmou o fechamento da escola: “Depois de vários estudos decidimos que o melhor é fechar a escola e remanejar os alunos, ponto. Não vou voltar atrás”.

Assim, segundo a Seduc, “o espaço será utilizado para atender a todo tipo de inclusão, não somente dos alunos portadores de deficiência, como surdos, mudos e autistas, mas também os alunos que encontram-se sofrendo com bullying, depressão, violência doméstica, automutilação e uma série de fatores que acabam interferindo na aprendizagem e no desenvolvimento cognitivo”.

Está claro que, por meio do apelo em transformar a escola em um centro para educação de crianças com deficiência ou com dificuldade cognitiva, o governo do Estado ataca a educação e o ensino público de qualidade, abrindo mão de qualificá-la. Ao invés de dar manutenção e encher de alunos essa escola que já possui capacidade suficiente para ensinar mais de mil estudantes, o Estado de Cuiabá prefere fechá-la.

Desde o golpe de Estado, a educação e o ensino público vem desabando rapidamente, à exemplo da PEC55, emenda que congelou por 20 anos os investimentos em Educação. Além disso, segundo a Seduc, “a desativação da escola faz parte do trabalho de reordenamento e redimensionamento da rede estadual, processo que está ocorrendo em vários municípios do Mato Grosso”, mostrando, assim, que não é somente um ataque pontual, mas um plano estadual de esvaziamento e de desmantelamento das escolas e do ensino público.

Em um momento deste, devemos estar juntos aos estudantes da Escola Nilo Póvoas, apoiando sua greve e ocupações pela abertura imediata do espaço. E, reforçar a luta pela educação pública nacional por meio da derrubada imediata dos governos golpistas e fraudulentos, como os de Mauro Mendes e Jair Bolsonaro.

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