Com o inicio da pandemia em março de 2020, as escolas e universidades tiveram suas aulas suspensas, uma medida necessária para conter a proliferação do vírus.
Após seis meses de fechamento, porém quase nenhum recuo da pandemia os governos golpistas querem reabrir escolas e universidades. Uma medida que visa salvar a economia, porém colocar em risco milhares de pessoas.
O genocida Covas que liberou as universidades de São Paulo de voltar a funcionar, no entanto, devido à rejeição, as universidades tiveram que recuar e continuar com o sistema remoto. A comunidade escolar de forma assertiva tem rejeitado a volta as aulas presenciais, pois o risco de contágio é iminente.
O governador fascista Doria, também autorizou a abertura das escolas de EJA e do ensino médio, porém a adesão foi ínfima, mostrando que os pais, estudantes são veementemente contrários a volta a aula presencial
Como ressalta Rodrigo Capelato, diretor-executivo do Semesp, entidade que reúne mantenedoras de ensino superior no Brasil: “acontece principalmente por receio dos alunos em voltar às salas de aula”.
As aulas somente devem ser retomadas com o fim da pandemia e com a vacina. Há uma ofensiva por parte dos governos de voltar as aulas, pois a uma pressão dos bancos e dos empresários, pois com a suspensão das aulas tiveram diminuição nos seus lucros.
No momento devem buscar seus lucros de outra maneira, pois as escolas devem ser mantidas fechadas, as tentativas de abertura se mostraram inócuas, pois em meados de agosto o Estado do Amazonas reabriram as escolas é houve uma contaminação de 30% dos professores.
Após essa catástrofe todas as tentativas de abertura foram foram respondidas com greve ou com a adesão baixíssima da comunidade escolar.
O receio dos pais e a mobilização dos professores e estudantes tem barrado a volta as aulas, o momento é de manter a mobilização, pois o retorno somente deve ocorrer com a população imunizada e o fim da pandemia.