Mais um possível caso de opressão organizada contra a esquerda ganha novo e trágico episódio. A ação dos fascistas teria acontecido em João Pessoa, na capital do estado da Paraíba, onde está instalado um processo de golpismo nos mesmos moldes da lava jato. Alguns dias após protestar contra o desaparecimento do próprio namorado, o estudante de filosofia Clayton Alves da UFPB, a jovem Selena Foxx também está desaperecida e algumas informações ainda desencontradas apontam que desde o dia 16 ela está incomunicável, porém há relatos de que ela foi vista quando houve um ato de protesto na UFPB justamente denunciando a violência que resultou na morte de Alph, como era conhecido o seu namorado. Desde então a família não encontra respostas e recorreu à polícia abrindo um Boletim de Ocorrência pra iniciar as buscas efetivas.
No primeiro momento com o desaparecimento de Clayton algumas coisas já chamavam a atenção dos estudantes e da população em geral. O fato de que o jovem gravou um vídeo em que relatou que vinha sofrendo ameaças de pessoas que trabalhavam na segurança da UFPB, e infelizmente o desfecho trágico com a confirmação de que o jovem fora encontrado morto. Algumas pessoas que acompanham mais de perto os fatos recentes de ataques as universidades, logo relacionaram esse caso com o da UnB, onde agentes de segurança eram na verdade espiões da ABIN com treinamento da CIA. Com esses 2 agravantes, é de se desconfiar da atuação da própria reitoria nesse caso. No entanto, ao ser questionada e cobrada por essa evidente conivência com a violência que resultou na morte de um aluno daquela instituição, o pró reitor não perdeu tempo em criminalizar o movimento dos estudantes que ali se formou e saiu em defesa de Margareth, a contestada reitora que se perpetua a frente da instituição, e que, mesmo antes da vitória eleitoral de Bolsonaro, já flertava com o golpismo fascista que atualmente impera no país. Essa conduta por si só já aponta uma clara tentativa de encobrir os autores do crime e abafar o caso.