O gigante da economia europeia, a Alemanha, mostrou números preocupantes no fechar das contas de 2018. O país está enfrentando uma séria queda no setor industrial. Novembro teve a maior queda de produção industrial desde 2009, de 1,9%. Em relação ao ano, Novembro foi 4,3 % inferior na saída de produtos comerciais. Outubro também foi um péssimo mês, com índices de -0,5%. Os economistas da imprensa burguesa estão preocupados com a situação alemã. O panorama de 2018 foi uma queda de 4,7%, o pior desde os últimos 9 anos.
A situação mundial é decorrente da bolha econômica criada para tapar os buracos da crise de 2008. A previsão é de que estoure esse ano. A recessão está no horizonte, mesmo assim, Peter Altmaier, Ministro da Economia da Alemanha, diz que está tudo sob controle e a economia vai bem, chegou inclusive a criticar aqueles que estariam falando mal da economia alemã ao invés de ajudá-la. Essa tentativa pífia de ocultar a situação perante o público é um claro indício de que a situação está péssima.
Em 2009 a queda foi de 20% devido a crise de 2008. Alguns analistas internacionais temem repetição do evento, prevendo consequências mais acentuadas dessa vez.
O perigo de um crise pior do que a de 2008 não é uma peculiaridade da Alemanha, mas sim um perigo internacional que assombra todos os países imperialistas. Politicamente isso implica que a situação tende a ser polarizar ainda mais. Na França, os coletes amarelos estão pedindo o fim do governo Macron, e botaram o regime francês contra a parede. Na Espanha, na Itália e na Alemanha, os filhotes do fascismo de Franco, Mussolini e do Nazismo de Hitler estão tomando cada vez mais espaço na política.