Durante uma reunião entre a chanceler Angela Merkel e os governadores dos 16 estados alemães, o governo anunciou que planeja estender o estado de sítio (lockdown) em todo país até março. As autoridades esperam que a população seja vacinada até setembro, todavia, até lá parecem só ter o confinamento como alternativa para as novas variantes da doença.
Assim como no Brasil, a prioridade dos alemães é o retorno às aulas presenciais. Isto mostra que a pressão no Brasil não é algo isolado, mas um acontecimento mundial, onde os capitalistas da educação, um negócio bilionário, farão de tudo colocar as crianças nas escolas, estejam vacinadas ou não.
Até agora, na Alemanha, apenas 2,3 milhões de pessoas receberam a primeira dose de imunizante. Um valor ridículo para um país rico e não muito distante até de países que foram completamente incompetentes na sua vacinação, como o Brasil.