Da redação – O deputado alemão e líder do partido de ultra-direita Alternativa para a Alemanha (AfD), Frank Magnitz, foi agredido nesta segunda-feira (7) na cidade de Bremen, no norte do país, e sofreu ferimentos graves. Esse partido de extrema-direita é contra os imigrantes, pregando o ódio, a agressão, a expulsão, e principalmente contra os muçulmanos, sendo descendentes direitos dos nazistas, mantém um discurso estritamente parecido.
Antes de colocarmos os fatos que a imprensa burguesa tanto adora expôr sem contextualizar politicamente – a final, essa é a política da direita, esconder a história da luta de classes -, vamos citar uma passagem encontrada na rede social do facebook do parlamentar agredido.
Segue a tradução livre:
“Não pode haver estado com o alemão, com este país doente de alma. Qualquer forma de integração, seja autóctone ou Estrangeira, tornou-se impossível.
O país ficou sujo ao longo dos anos e foi deixado para sofrer. Mecanismos de defesa contra esta doença foram retirados. Somos alemães, temos um belo sorriso quando cuspimos em nossos rostos. Somos ridicularizados por isso, mas eles nos desprezam – mas pelo menos ganhamos moralmente. Um absurdo que agita o céu! Nós perdemos todo o avião! Nós perdemos o respeito e nossa auto-estima!”
A posição desse fascista é de que os imigrantes sujam seu país, sua “integridade enquanto Nação Alemã”, enquanto “alemão puro”, algo identico com a eugenia de Hitler.
Indo aos fatos, Magnitz teria sido atacado por três homens encapuzados, que o atingiram com barras de madeira e depois o chutaram enquanto estava no chão. O partido AfD, relata que um trabalhador da construção civil interveio para impedir que as agressões continuassem.
Esta não é a primeira vez que o AfD sofre com atentados violentos, pois na última quinta-feira (3), um explosivo foi colocado em um lata de lixo danificou parcialmente a sede do partido, na região da Saxônia.
O que deve ser destacado não é o fato dos ataques, mas sim, que, dentro da luta de classes, a extrema-direita ameaça as organizações operárias abertamente, pregando ódio aos imigrantes em todo mundo. Assim, é incabível pensar que a população não responderia a toda essa intolerância fascista, como no caso do atentado duvidoso contra Jair Bolsonaro (PSL) no Brasil.
Os descentes do nazismo, pregam a expulsão de povos explorados pelo imperialismo de seu próprio país, jogados na miséria por conta de guerras imperialistas. A conta não irá fechar tão cedo, já que o ódio da burguesia, a guerra, é levada a muitos países em todo o globo, e assim, os ataques contra esses indivíduos desprezíveis tende a aumentar. Valendo lembrar, é claro, do fim dos ditadores fascistas, Mussolini, morto pela massa italiana e Adolf Hitler, derrotado pelo grande Exército vermelho da União Soviética.
Por último, os partidos de esquerda devem sempre ficar atentos quando a extrema-direita diz que sofreu “atentados”, pois, como no caso do incêndio ao Hashtag, em 1933 na Alemanha, os nazistas causaram o evento para justificar a caçada aberta aos comunistas. A burguesia cria fatos históricos para perseguir os partidos operários e frente a atual crise do sistema capitalista, é preciso que os partidos de esquerda denunciem a ofensiva fascista, se organizem e enfrentem com todas as armas possíveis os inimigos da classe trabalhadora.