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Crise administrativa

Além de comprar uma miséria de respiradores, Witzel os rouba

Foram comprados 300 respiradores pelo preço de R$56,2 milhões. Todavia, parte desses respiradores não chegaram e a outra parte está perdida.

Reagir rapidamente à falta de equipamentos e estrutura necessários para realizar o tratamento de pacientes com coronavírus é essencial. Entretanto, a administração do assassino Witzel se mostra, mais uma vez, incapacitado para efetivar tal tarefa.

No dia 31 de março, a Secretaria de Saúde do estado do Rio de Janeiro iniciou um processo de compra com a empresa MHS Produtos e Serviços. Foram comprados 300 respiradores pelo preço de R$56,2 milhões. Todavia, parte desses respiradores não chegaram e a outra parte está perdida. Vale notar que a compra foi feita sem licitação, utilizando a crise como desculpa para isso. Ademais, o preço citado foi o único ofertado pela empresa, sendo rapidamente aceito pelo órgão.

Tendo em vista toda a neblina ao redor deste processo, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) e o Tribunal de Contas do Estado (TCE) abriram uma investigação com o objetivo de apurar um possível superfaturamento e quebra de contrato. Com o decorrer do procedimento, foi averiguado que, de fato, houve uma falta de ampla pesquisa de preços e a falta de assinatura contratual. O próprio administrador da empresa, Glauco Otaviano Guerra, admitiu que o processo foi feito com pressa e desleixo por parte do Governo do Rio de Janeiro. Além de tudo, um dos sócios da empresa, Derick Otaviano Guerra de Assis, sobrinho de Glauco, é também estagiário da PGE, um fato no mínimo suspeito.

Vale lembrar que, durante a presente pandemia, o governo de Wilson Witzel tem passado por uma crise catastrófica no que diz respeito ao seu setor de saúde. Inúmeras denúncias de superfaturamento têm sido emitidas e vários funcionários têm sido exonerados, com a justificativa de administração ineficiente e custosa. No dia 11 de abril, por exemplo, o subsecretário-executivo de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, Gabriell Neves, foi destituído de seu cargo. Ele foi responsável pela liberação de uma verba de R$1 bilhão para fechar contratos emergenciais, novamente, sem licitação.

Este evento é apenas mais uma demonstração do caráter grotesco e irresponsável do governo de Witzel. Desde sua eleição, foi responsável por projetos verdadeiramente criminoso que sucederam no estabelecimento de um governo ditatorial focado na repressão policial e o genocídio generalizado da população, principalmente das comunidades nas favelas. Acima de tudo, impôs uma política neoliberal ferrenha que, agora mais do que nunca, se revela como um verdadeiro projeto de extermínio do povo.

Estamos apenas no início da hecatombe total do sistema de saúde pública do Rio de Janeiro. Logo, os leitos de hospitais estarão completamente lotados, e a população pagará caro por uma administração incompetente por parte de mais um representante doentio da direita. É digno de nota que esse projeto de precarização do sistema público é apenas um pretexto para a privatização completa dos órgãos de saúde: o governo promove uma administração inconsequente para, posteriormente, avançar uma política cada vez mais liberal, em prol de seus aliados burgueses.

Devemos lutar pelo fim deste governo golpista antes que seja tarde demais. A população deve se mobilizar para, finalmente, conseguir tirar esses vampiros do poder. Fora Witzel e fora Bolsonaro!

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