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Comunidade Indígena

Aldeia indígena em São Leopoldo enfrenta surto de coronavírus

Com falta de espaços e sem medidas sanitárias, mais um surto de COVID-19, em mais uma comunidade indígena no sul do páis

Segundo a Secretaria de Saúde do município de São Leopoldo, há um novo recorde de número de casos confirmados de coronavírus em um único dia nesta quinta-feira(18), com 62 diagnósticos. A maior marca havia sido no último dia 13, com 32 confirmações. Sete casos diagnosticados pela Secretaria da Saúde nesta quinta, são de indígenas da aldeia Kaingang Por Fi Gá, localizada no bairro Feitoria que já somava 14 casos.São Leopoldo totaliza 584 casos confirmados desde o início da pandemia, sendo que 162 deles permanecem com o vírus ativo, e a confirmação do surto de coronavírus na aldeia ocorreu após três indígenas procurarem a rede municipal na quarta-feira, com sintomas gripais.

Uma equipe de testagem de coronavírus se deslocou até a aldeia Kaingang onde foram confirmados o restante dos casos. “Recebemos ontem um informe da Secretaria Estadual que havia teste positivo na comunidade indígena da Lomba do Pinheiro em Porto Alegre, e que este havia frequentado a aldeia leopoldense”, explica o secretário de Saúde, Ricardo Brasil Charão que conversou com o cacique José e o vice Cacique Antonio, orientando sobre a importância do isolamento dos índios em suas casas. Parece que o secretário não observou as condições de moradia da população indígena, uma vez que isolamento social não é uma opção para as comunidades indígenas.

O governo do Sr. Eduardo Leite (PSDB), juntamente com a prefeitura local, tinham que se mobilizar, primeiramente para providenciar um isolamento social decente para os indígenas infectados, uma vez que não é possível para eles adotar essas medidas, devido às condições de moradias, espaços pequenos e famílias grandes.
Segundo, levantar todas as pendências de gestão sanitária, para que seja providenciada todas as medidas necessárias, como acesso à água e a produtos de higiene básica.
E terceiro, conter o acesso de pessoas que não são moradores da aldeia ou profissionais da saúde, como meio de não propagar mais ainda o vírus.

O problema é que apesar da simplicidade de adotar tais medidas, as mesmas não são realizadas, pois este governo direitista, pensa que toda a comunidade tem as mesmas condições que a classe média e a burguesia.
A comunidade indígena sempre foi desprezada por essa burguesia parasita que é a classe dominante da nossa sociedade, e inclusive por setores que supostamente defendem a comunidade, como a FUNAI. Sempre marginalizados, esquecidos e com sua cultura e direitos totalmente desrespeitados, em todas as regiões do Brasil. Não será agora, em plena pandemia, que eles vão se mexer para fazer alguma coisa.

É por essa razão e outras, que o povo precisa se unir para derrubar esta direita golpista, pois é uma loucura acreditar que este governo genocida, vai adotar alguma medida eficiente para salvar o povo.

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