Em entrevista ao jornal golpista Folha de S. Paulo , na última quinta-feira, o presidente do PSDB, ex-governador de São Paulo e ex-candidato tucano à presidência, Geraldo Alckmin, buscou, por meio da demagogia, disfarçar seu apoio a Bolsonaro. Alckmin encontrou com Bolsonaro no Palácio do Planalto nesta quinta-feira. O tucano disse que o PSDB irá manter uma “independência” em relação ao governo e de que não irá participar do governo Bolsonaro.
Trata-se de uma estratégia política dos setores da direita tradicional, como o PSDB e o próprio Alckmin, os quais buscam, na prática, se apresentar com uma política diferente da política da extrema-direita. Alckmin, que é o atual presidente do PSDB, disse, por exemplo, que defende a aprovação da reforma da previdência, porém com “ressalvas”, citando, por exemplo, o fato de que não pode mexer muito nos setores mais pobres da sociedade.
Diante da crise política do governo Bolsonaro, de seu caráter cada vez mais impopular, a direita tradicional procura se travestir de “democrata” para criar a falsa impressão de que seria uma alternativa possível e diferente do atual governo golpista. Vale lembrar que era Alckmin, e não Bolsonaro, o candidato favorito dos banqueiros, do imperialismo mundial, nas últimas eleições.
Alckmin e Bolsonaro, são duas faces da mesma moeda, da mesma política. Ambos são representantes do golpe de estado, do imperialismo mundial e da política de ataque aos trabalhadores e à economia nacional em favor do grande capital imperialista.