Como se não bastasse todo o cinismo e provocação que os Estados Unidos usaram não reconhecendo o governo legítimo de Nicolás Maduro, para reconhecer o governo vulpino do capacho norte americano Juan Guaidó (“Guaidog”, como diz o povo venezuelano), agora a Venezuela sofre com nova tentativa de ataque dos tubarões norte-americanos
A tal “Ajuda Humanitária” imposta pelo conjunto imperialista não passa de uma provocação, uma vez que é claro e consensual, em termos de acordos internacionais, que nenhum militar pode entrar em nenhum país sem seu consentimento. Tais provocações, como a aplicação do embargo petroleiro, o reconhecimento do governo paralelo em detrimento do governo oficial, proposta de anistia geral para soldados que se voltarem contra o governo são manobras provocativas com o intuito de criar uma tensão no país por conta do despeito com o governo escolhido pelo povo pela segunda vez.
O cerco afrontoso dos EUA busca por meio desses conflitos pressionar a consolidada união cívico-militar venezuelana a trair o país e assim desestabilizar a revolução bolivariana.
O termo “Ajuda Humanitária” foi forjado sob medida como argumentação para a intervenção nas decisões do presidente eleito democraticamente pela segunda vez, com o objetivo dos Estados Unidos de acabar com a soberania nacional da Venezuela e assim terminar por explorar o petróleo e todas riquezas do povo venezuelano.
Frente à desfaçatez da “Ajuda Humanitária” é de se perguntar por que o governo Suíno-Nazista de Trump não está “ajudando” o Haiti, por exemplo, que passa por uma situação verdadeira de extrema miséria com a política desastrosa da direita, que está levando o povo haitiano às ruas numa série de protestos contra o governo de Jovenel Moïse.
É importante lembrar também que estes alimentos da “Ajuda Humanitária” que estão na Colombia, para cruzar a fronteira da Venezuela são alimentos químicos, tóxicos e cancerígenos a longo prazo, que surpreendentemente conseguem ser piores que a Farinata, do nosso ex-prefeito e agora governador de São Paulo, o tucano de bico curto João Dória (PSDB). Para quem não se lembra, Farinata foi a tentativa do governo fascista de oferecer às crianças do ensino público como merenda uma farinha obtida a partir de alimentos que estejam próximos da data de vencimento e que seriam descartados.
Se o governo bolivariano compreender que esses comboios de caminhões não passaram pelo controle de fiscalização sanitária, por padrão seria natural e plausível que o comboio fosse atacado com armas de fogo.
A estratégia golpista do Imperialismo, que vimos de perto no Brasil durante o processo ilegal de impeachment da Presidenta Dilma Rousseff, agora se mostra muito evidente no caso da Venezuela onde o atual Presidente e representante do chavismo Nicolás Maduro resiste às tentativas dos norte-americanos de derrubá-lo. Na Venezuela, o imperialismo segue uma receita golpista muito parecida com a que usou em vários outros países, financiando a extrema-direita e impulsionando a sabotagem econômica ao mesmo tempo em que trava uma verdadeira guerra comercial contra nosso país vizinho através de boicotes e de sequestro dos ativos das empresas venezuelanas.
A ação golpista do Imperialismo deve ser denunciada como uma ação criminosa que busca submeter todas as nações à sua dominação e exploração e no caso da Venezuela pretende substituir o chavismo de Maduro por um governo alinhado com seus interesses econômicos e que sirva como uma correia de transmissão de seus ataques às condições de vida da população. O Golpe de Estado na Venezuela, tal como o Golpe no Brasil, é parte de uma ação coordenada do imperialismo e dos grandes capitalistas para esmagar a classe operária em todos os lugares e por isso é extremamente importante que toda a esquerda se unifique contra os inimigos do povo. A Venezuela é o último bastião de resistência contra o fascismo e dominação promovido pelos governos imperialistas por isso precisamos nos manter firmes nessa melindrosa luta.
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