A chegada ao poder da extrema direita, viabilizada por um misto de artifícios, que vão do golpe de 2016 à prisão ilegal da principal figura política nacional (o ex-presidente Lula) traz à superfície uma pergunta secular: qual o papel da classe operária e dos trabalhadores em geral no combate ao fascismo?
Os setores pequeno-burgueses da esquerda tendem a divagar de modo improdutivo a respeito deste tema. Explicações excessivamente filosóficas e sem lastro social confundem que está disposto a lutar, sequestrando as forças que poderiam – de fato – debelar essa tendência profundamente antipopular e, no Brasil, absolutamente lambe-botas do imperialismo.
Neste panorama conturbado e potencialmente explosivo, a Aliança da Juventude Revolucionária (AJR) convida a todos para seu Acampamento de Férias (do dia 12 a 27 de Janeiro), que contará com as profundas explanações da 43ª edição da Universidade de Férias do Partido da Causa Operária.
Além do curso ocorrerão: festas; o tradicional torneio de futebol; torneio de xadrez, bem como outros esportes que forem propostos pelos participantes; jogos de tabuleiro, mímica; exibição de filmes; equipes de cozinha coletivas; grupos de estudo, sendo uma verdadeira convivência socialistas com os militantes que realizaram intensamente a luta contra o golpe. O acampamento para a juventude é um verdadeiro exemplo de uma colônia de férias socialista.
Já o programa de formação marxista – o mais importante e melhor estruturado do Brasil – terá como oportuníssimo tema: “Fascismo: o que é e como combatê-lo?”. A questão proposta é tradicional à classe operária, sendo título de um texto histórico do revolucionário russo Leon Trotsky.
Tudo indica que o ataque e a luta do próximo período farão de 2019 um divisor de águas da história nacional, com repercussões internacionais. A prisão de Lula e a tentativa Assim, nada mais justo do que iniciar o ano afiando o conhecimento e cerrando fileiras para fazer frente aos ataques que se aproximam.